quarta-feira, 29 de setembro de 2010

POESIA: DESDE ESE MUELLE , VANDA LÚCIA DA COSTA SALLES (BRASIL)



Foto: "Circo": Óleo s/tela, Vanda Lúcia da Costa Salles



DESDE ESE MUELLE





VANDA LÚCIA DA COSTA SALLES



Al embellecer con tu encanto
el dolor de mi vida halla consuelo
Beber de tus besos cuando desmaya
el sol de enero en nuestra casa
y la bruma adorna con su manto el ciprés,
acacias, begonias, dalias,
y uvas, cerezas, zarzamoras,
crean dulce espectáculos en mi espíritu
Miro la vida
( detalle de nos dos)
más allá,
donde gorjean aves
en el muelle claroscuro
de tus ojos de felino erudito.

sábado, 25 de setembro de 2010

HOMENAGEM: ARICY CURVELLO (BRASIL)*



Foto: pintura de Cézzane


CÉZANNE

Jamais quis pintar
como um animal


porém
na dimensão que nós dá as coisas
repletas de reservas, inesgotáveis:
a do mundo em sua espessura
(não as só palavras em discurso).


massa sem lacuna:
um organ ismo de cores
a vibração das aparências não é o berço das coisas;
Escrevia como pintor
o que não havia sido pintado ainda.


( a criação do que existe é uma tarefa infinita.)



CÉZANNE

jamás quise pintar
como un animal

sin embargo
en la dimensión que nos dan las cosas
repletas de reservas, inagotables:
la del mundo en su espesura
(no sólo las palabras del discurso).


Masa sin laguna:
un organismo de colores.
La vibración de las apariencias no es el principio de las cosas:
Escribía como pintor
lo que no había sido pintado aun.

( La creación de lo que existe es una tarea infinita.)





Do Livro POESÍA EN TRÁNSITO/ARGENTINA-BRASIL (2009), pp. 26-7.



* ARICY CURVELLO: Nasceu em Uberlândia (MG), em 1945. Estudou Direito e sob a ditadura militar sofreu prisões e perseguições. Andou pelo mundo e agora reside no litoral do Espírito Santo. Correspondente no Brasil da revista literária portuguesa Anto (1997-2001), e sócio da União Brasileira de Escritores (São Paulo), da Casa do Escritor (São Roque-SP) e do Instituto Histórico e Geográfico de Espírito Santo.Participou em setembro de 2008, como poeta convidado, da I Bienal Internacional de Poesia de Brasília. Entre seus livros de poesia contam-se : Os dias selvagens te ensinam(1979); vida fu(n)dida (1982); Mais que os nomes do nada (1996); O acampamento (1996, já em onze edições, traduzido e publicado em espanhol, francês e italiano0 e 50 Poemas Escolhidos pelo Autor (2007). Integra importantes antologias, como a Poesia Mineira no Século XX e está incluído em outras do estrangeiro. Tradutor e ensaísta, seu livro Uilcon Pereira: no coração dos boatos (2000) recebeu o Prêmio Joaquim Norberto.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

HOMENAGEM: SOLVEIG , DE HILDA MARIA INTERIANO CUEVA DE PAYÉS (HONDURAS)*



Foto: Bandeira de Honduras




Foto: HILDA MARIA INTERIANO CUEVA DE PAYÉS (HONDURAS)



SOLVEIG



A SOLVEIG IVARSSON GREEN




SOLVEIG, una señora primorosa,

Bella como su “Sol de Medianoche”,

Lleva en su sonrisa candorosa

La alegría de la cual hace derroche.





Corazón de mil islas transparenta

El cristal de sus “fiords” inigualables.

El carisma de sus dones se aumenta

Con virtudes y modales siempre afables.




La conocí un día claro de verano

Cuando en busca de sol llegó a estos lares,

Creció nuestra amistad, como la de un hermano

Que pone luces ante sus altares.




Ahora, ella esté lejos de esta tierra,

Cultivando el rododendro en sus jardines,

Frente al lago azul, frente a la sierra

Y regalando al viento sus jazmines.



SOLVEIG



À SOLVEIG IVARSSON GREEN




SOLVEIG, uma senhora primorosa,

Bonita como seu "Sol de Meia-noite",

Leva no sorriso inocente

A alegria de quem transborda.





Coração de mil ilhas transparentes

O cristal s de "fiordes" inigualáveis.

O carisma dos seus dons se aumentam

Com virtudes e modos sempre afáveis.




Eu a conheci um dia claro de verão

Quando à procura de sol chegou a estes lares,

Cresceu nossa amizade, como a de um irmão

Que põe luzes diante dos altares




Agora, ela está longe desta terra,

Cultivando o rododentro em seus jardins,

Em frente ao lago azul, em frente à montanha,

E presenteando ao vento os seus jasmins






Poema: SOLVEIG


Autora: Hilda Interiano de Payes/ Marina de la Cueva - Honduras

Tradução em português: Vanda Lúcia da Costa Salles ( Brasil)



*HILDA MARIA INTERIANO CUEVA DE PAYÉS: Lugar y Fecha nacimiento: Ruinas de Copán, Honduras, 26 Septiembre, 1929. Es Hija Predilecta de Copán -: Desde la edad de doce años se trasladó con su familia a El Salvador. Comenzó a escribir poemas siendo niña y aunque tuvo un largo período de silencio, desde 1983 tomó nuevos bríos u ha sido constante en escribir sus poemas, sencillos, francos e inspiradores. Hasta la fecha, editados los siguientes poemarios: “ En Las Aristas del Cristal” 1989, patrocinado por Banco Salvadoreño. “Gritos del Alma” 1992. “ Luces en el Agua” 1993. “ Más allá Del Dolor – Más allá Del Amor” 1994, “Eterna Fortaleza” 1995, “Distancia en el Tiempo” 1997, “ Espera Silenciosa” 1998, “En Espejo de los Sueños” 2000, “Soy Gaviota”, lista para editar por el Banco Salvador, “ En El Silenco De La Noche” 2007, participa en numerosas Antologías, escribe sobre Turismo Rural en la Revista COMERCIO E INDUSTRIA, de la Cámara de Comercio e Industria de El Salvador, como miembro del Comité de Turismo. Es Conferencista y sostiene entre sus actividades lazos de PAZ. Participa además en forma comprometida de múltiples movimientos socio culturales a nivel internacional.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

HOMENAGEM: MARTINHO DA VILA - "Canta Canta Minha Gente"




Foto: livro ÓPERA NEGRA, de Martinho da Vila (Brasil)

http://www.martinhodavila.com.br/literatura.htm







SÓ PARA ELE


Vanda Lúcia da Costa Salles (Brasil)


Ele caminha como um unicórnio, dourado em luz
como sua Ópera Negra,
fulgurante feito
uma estrela avassaladora que rege
o infinito... No caminho da gente.


E essa gente toda o ama,
em seu dengo,
feitiço
de Vila, Martinho
um doce preferido do Samba, em nós...


Quando o vento respira seu hálito forte
e teima aplacar o estio,
uma figura altaneira, de branco e chapeu
impina uma capoeira, e lança
sua dança bem brasileira, aos pés
da Senhorinha que aplaude
formosa
o lance
e depois se derrama em acenos
querendo
um sorriso pleno.



Seus livros... Na negritude que exala,
respeito literário, vontade
e determinação,
profundamente humano do Outro... Um ai, que sim!
Ele caminha como um unicórnio dourado em luz, e
ama e ama e ama e ama, com todo afã
de Angola e com todo o seu encanto ébano
esse carmim
que
enebria
Um Ser Afim...

terça-feira, 21 de setembro de 2010

POESIA: INFINITA TERNURA, DE VANDA LÚCIA DA COSTA SALLES (BRASIL)


INFINITA TERNURA

Vanda Lúcia da Costa Salles (Brasil)



É noite... Converso com estrelas... E essa loucura transborda uma infinita ternura!
O mar agitado, independe desse fulgor e furioso lança
suas ondas na areia a fim
de molhar os meus pés e apagar as minhas pegadas ou,
talvez, atiçar os
pássaros canoros
e os últimos pirilampos que sobrevoam alvoroçados...Um galho caído parece uma escultura de Augier...Impressionante imagem!



Em meu imaginário... Sorrio a todos os amigos e amigas, e
gostaria que agora,
nesse exato instante,
aqui estivessem comigo e mirassem essa soberba paisagem.
E eu agradeceria, a todos ele,
por existirem e estarem afim,
comigo em poesia constante... Eu amo os meus amigos e amigos
que são em mim,
a dádiva de Deus-menino... O mesmo que Pessoa eternizou!
Ah! Como sou feliz, imensamente feliz, um caso perdido em Sonhos!


Nas horas em que leio Prévert, Lispector ou Catalán...
Em que vejo Narciso Adormecido e prendo
nas unhas um quê de mistério
Em Machado me quedo,
Ou gargalho bebericando um vinho,
nem sempre tinto,
mas deleito-me ao som de Lenine... E as rimas internas de Geraldo Carneiro...
Sem tédio,
aproprio-me do espaço e lanço nas águas
meu grito,
meu sorriso,
meu canto,
meu pranto,
e todo esse espanto
causado pelo ladrão de arma em punho que tenta
roubar-me a noite,
a saudade,
o clima,
a rima,
a entonação... E o livro que trago nas mãos... Escorrega e cai....


Será possível... Entendermos a razão?


A Vera que também é Nely, envia-me mais um
PPS e pasmem!
Encanto do verbo... Preservo esse sentir: a vida me contagia de uma infinita ternura,
aprumo no bico da pena
que move a escrita holística, o zelo/desvelo de mãe.
A minha se foi, a tua também,
e talvez,
a de muitos... Não choro mais!


Renata chegou e os meninos arruaçam as tintas, a tela, derrubando os tubos.
Numa bruta alegria de descoberta de não sei o quê,
desnudam os potes,
os godês,
o lote,
meu mote,
e até apertam-me o culote,
com toda a confiança de quem sabe que a vida
está para rima... E Miguel me espanta ao dizer:
- Aonde você estava, eu procurei tanto por você! Eu não te encontrava, a casa
parecia deserta,
ausente de ti!



Meu Vinicius de Moraes, pensei emocionada.
Às vezes,
vale tanto saber que se é tempo!

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

HOMENAGEM: MARILDA CONFORTIN (BRASIL)*




Foto: Bandeira do Brasil




Foto: Marilda Confortin




ACHADOS E PERDIDOS


Perdi minha sacola de pano
do terceiro ano de escola.
Nela estavam meus planos,
valores, ideias e amores.
Eu nem sabia que o conteúdo
da sacola seria tão importante
para a minha vida, meu futuro.
Eu nem sabia que carregava um tesouro.

Tinha um caderno de desenho
onde rabisquei um dia
uma estrada que nascia do nada,
e terminava dentro da minha casa.

Um anel de noivado
preso a uma bala
que ganhei
do primeiro namorado,
uma listinha de pecados
e um agnus day.

Uma borracha macia,
que apagava erros,
uma bolacha Maria,
uma nota de um cruzeiro.

Uma régua, um apontador,
um compasso, um penal,
uma declaração de amor
e a letra do Hino Nacional.



POETRIX

NATUREZA MORTA

No oco do tronco decepado
uma arara ferida
choca um machado.



A ROSA DE HIROSHIMA NÃO ERA FLOR QUE SE CHEIRE


Disfarçava-se de litlle boy

Vestia ultra-violeta

E queria acabar com o planeta






UM ACORDO COM A POESIA

Façamos um trato:
chegta de maustratos.
Estamos sempre por um triz
e nunca gozamos
Libertemo-nos, pois.

Eu escolho o lugar
e tu o clima.
Entro com o vinho
Tu, a rima.

Tanto faz:
Na tua casa
Ou na minha.

Sejamos voyeur un do outro.

Tu escolhes minhas companhias
Eu as tuas.
Entras com a lua
Eu te faço festa.
Espiaremo-nos pelas frestas.

Seremos complacentes
com crianças e adolescentes,
mas exigiremos o máximo
dos boêmios e dos clássicos.

Então tá, minha musa:
Eu te uso, tu me usas.
Estamos livres
pra (na)morar outros livros
e desaguar em qualquer mar.




*MARILDA CONFORTIN: Poeta e cronista, ex-analista de sistemas, ex- funcionária pública municipal que atingiu a jubilação.Nasceu na área rural de Chapecó, Santa Catarina-Brasil, em 1956. Alguns livros publicados, várias antologias e participação em festivais internacionais de poesia.



Trabalhos literários:

- Pedradas – crônicas

- Triz – poesias (português e espanhol)

- Gota a gota – poesias (português e espanhol)

- Bem me quer Mal me quer – livro de poemas soltos (português e espanhol)– distribuição gratuita

- Lua caolha – poetrix

- Largo Esquerdo da Ordem – poema em Cartão Postal de Curitiba – distribuição gratuita

- Mulher – ensaio publicado em papel jornal pela Biblioteca Publica Paranaense para distribuição gratuita no PR

- Portas entre-abertas – peça teatral em parceria com Helena Sut.

sábado, 18 de setembro de 2010

HOMENAGEM: NOÉ LIMA - EL SALVADOR*



Foto: Bandeira de El Salvador




Foto: Pintura- Noé Lima- El Salvador (óleo y tinta sobre cartón/ http://pinturasnoelima.blogspot.com/
portada de poemario grupo literario tecpán
fecha de realización junio de 2001 )


LA OTRA MITAD DEL SILENCIO


Dedicado a Alma Fernández Tercero



Eres la partida estrofa sepultando mis ritos
la nota musical despuntando las matinales elegías
el acto del grabado dictándole el fuego a las horas
eres el insomnio escurridizo de estrellas ausentes
en el telar en fuga constante al caer la noche
corriéndose como selva cuando duerme mi alma


de bengalas son los dedos de mi mitad alborotada
de ese hilo conductor de calor en mis días nevados
días necios
furtivos cuando cantas a solas mis letras de bronce
¿soy tu sol manco ?
no te ilumino con la entera levedad de mi sangre diurna
de trazo difuminado por esos girasoles en botón
de tus yemas de encendido coraje


tibia es mi alma de discurso hecho astro cada vez que me visita
ilumina mi torrente de cárcel vendada
ese espacio reducido donde sabes deletreas mi rojizo latido
eres la mitad del verso
el mundo de las velas silenciadas por tu boca
el desterrado mundo de mi vena mas angosta
de crepitante latido angustiado por besar tus labios azules



Se detienen los cuerpos mudos

los sangrantes zarpazos
los tibios manantiales
los enjambres de fuego las palabras vacías
solamente tú haces que la vida siga el curso de los ríos la mágica congoja de las horas
ellas suspiran
mutan en tu cintura de torrente
de agua viva

las alborotadas manifestaciones de la primavera liquida
las versificaciones de tus latidos
se escriben silenciosamente

te escapas haciéndote
nube poro forrado con la carne volante
esa tibia caricia que atraviesa tu ventana
te veré a los ojos mutilando al viento
cuando roes mi soledad alma mía

te veré a los ojos, te diré que la luna no es redonda, tiene el tamaño de tus pupilas, el tamaño de tu latido, te veré sin duda desnudando la luz que en ellos descansa, al abrirlos iluminarás mi mundo nuevamente
te veré lumínica
haciendo rizos al aire
dándole agua a los mares con tu boca
para calmar mi sed de arena
mi nostálgica melena de estrellas
el perfumado horizonte
donde se agitan los abismos
la piel de los delfines
el onanismo de los segundos por esperarte
te veré a los ojos diciéndome te amo
con el censurado verso de los eclipses
y la gastada hojarasca que se desprende de los relojes
te veré haciendo malabares con tus pupilas de espina
navegándome el cercado pasto de mi espalda
dibujando sombras eléctricas en la oscuridad
liquida y menguante de tu vientre sagrado
te veré
te veré sin duda nuevamente cuando enciendas la luz del mundo
al escribirme con la poesía de tus pupilas


“¡Ya despiértate nena!
sube al rayo al fin
¡Ya despiértate rayo!
sube a la nena
y asi verás
lo bueno y dulce que es amar”
Luis Alberto Spinetta


mi mundo de encino
vierte mi cuerpo olvidadizo de tu aroma
se hace sombra acróbata
elixir de tu sangre

mi mundo se hace nudo en la garganta pronunciando tu nombre
convierte la fragancia del cielo en orquesta adherida a tu piel
de rayo para que te llenes de luz al visitarme con el beso
con el susurro de la hoja en blanco
esa que dice que los sueños son pequeños cristales
rotos y efímeros solsticios que en tu pelo cuelgan
esa hoja escribe sola las manías de tus manos
que no se presentan ahora cuando las pienso
se transforman en solitario eco del tiempo

mi mundo de encino amor mío
se hace pedazos cada día sin tu silueta de arena
sin ese porción de nube como ojiva dilatada
esa empapada caricia de lluvia que me pierde en tu mundo
este orbe se postra como abanico olvidado por el viento
se incrusta en cada vena de arcilla que besas sin cesar
esa es la tierra sacudiendo mis raíces

mi mundo de encino es blanco como mancha de tinta
escrita a lo largo de tus arterias en el extenso viaje de nuestras almas
donde escucho los cantos de pájaros de esponja
en ese recorrido que hice una vez por tu cuerpo
de nimbo terreo
de relámpago haciéndole eclipses a mis manos de tortuga
ellas no te siguen te aman en cada gesto que realizas en el aire
ellas no se aventuran te bordan peces de fuego en cada dedo de tus pies
quizás sea mi boca de lago nocturno la que los besa
quizás sea mi corazón sísmico el que los siente en la alta hora de la noche
mi mundo se hace humo
esta noche sin duda dormiré atado a tu alma-

NOÉ LIMA, EL SALVADOR, 1971



NOÉ LIMA:
Nació en Ahuachapán, noviembre 21 de 1971. Escritor y pintor. Noé Lima fue miembro fundador y director del grupo literario TECPAN (Universidad Doctor José Matías Delgado), y desde 1994 participa en diversos recitales dentro y fuera del país. Ha participado en más de una docena de exposiciones colectivas en el área de las artes plásticas. Colaboró en la antología del grupo literario con el trabajo “Lugar donde duerme la campana del amor”. Ha publicado en diversos suplementos culturales, fue coordinador del suplemento cultural ALTAZOR del diario El Mundo. Finalmente, también, ha publicado su primer libro “Efecto Residual” (Ediciones Mundo Bizarro, Guatemala 2004) y tiene en preparación una segunda obra: “Morbo”. Actualmente es miembro del del Taller de Poesía del Parque .

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

HOMENAGEM: CAFÉ TORTONI -BUENOS AIRES-ARGENTINA



Foto: Bar Tortoni




Foto: Bar Tortoni




Foto: Vanda Lúcia da Costa Salles (Brasil), no Café Tortoni

sábado, 11 de setembro de 2010

HOMENAGEM: SANTIAGO RISSO (PERU)*




Foto: Bandeira do Peru





Foto: Santiago Risso



ESTALACTITA

SANTIAGO RISSO ( Peru)

Yo soy el convidado de piedra
una estalactita desprendida
solitaria
navegando en la corriente submarina
de una cueva diminuta
fulgurante como un iceberg
fría como tu desprecio intolerable
mi corazón es duro como la roca
pero basta una certera gota de agua
para quebrarme
provocando un infarto
que es oído
en todo el recorrido de la sangre
como una estalactita desprendida
navegando sola
terriblemente solitaria
como tus ojos clausurados a mi rostro




ESTALACTITE


SANTIAGO RISSO ( Peru)

Tradução: Vanda Lúcia da Costa Salles (Brasil)


Eu sou o convidado de pedra
uma estalactite desprendida
solitária
navegando na corrente submarina
de uma caverna minúscula
fulgurante como um iceberg
fria como teu desprezo intolerável
meu coração é duro como a rocha
mas basta uma certeira gota de água
para quebrar -me
provocando um enfarto
que é ouvido
na viagem inteira do sangue
como uma estalactite afastada
navegando só
terrivelmente solitária
como seus olhos fechados em meu rosto


BOGO

SANTIAGO RISSO (PERU)


Bogo como una serpiente
muy largo
o mejor
tieso como madera,
inmóvil me deslizo
al contacto de mi dermis febril
con el agua fresca,
pasión y paz,
rojo incandescente
y cielo acuático.
Lo único verde es mi vuelta al mar,
la condición de anfibio repta en mi historia:
«Marinos mercantes llegaron a inhóspita tierra»,
y yo llegué en futuro,
y volví a un mar,
a un mar rectangular,
una alberca altiva amansaba el estío,
y mi frente es un acantilado
rozando el borde del agua.
Bogo deslizante como un río
y todos los libros que he leído
quedan transparentes por el agua diáfana. Acá
el arte es arte,
y yo trato de ser un cisne





VELEJO

SANTIAGO RISSO (PERU)

Tradução: Vanda Lúcia da Costa Salles (Brasil)




Velejo como uma serpente
muito grande
ou melhor
duro como madeira,
imóvel eu deslizo
para o contato de meu derme febril
com a água fresca,
paixão e paz,
vermelho incandescente
e céu aquático.
O único verde é minha volta ao mar,
A condição de anfíbio réptil em minha história:
“marinheiro mercantes chegaram a inóspita terra”,
E eu cheguei no futuro,
E voltei ao mar,
A um mar retangular,
Um cavaleiro altivo amansava o verão,
E minha frente é um precipício
Roçando a borda da água.
Velejo deslizante como o rio
E todos os livro que li
Ficam transparentes pela água diáfana. Aqui
A arte é arte
E eu trato de ser um cisne.


*SANTIAGO RISSO : Nació en Lima, Perú, el 8 de setiembre de 1967. Es Licenciado en Ciencias de la Comunicación por la Universidad San Martín de Porres. Ha publicado los poemarios: Minipoemas – Telegramas de amor (Mosquito Ediciones, 1987), Rey del charco (Ediciones Amantes del País, 1995), Cuesta (Orden de la Legión Mariscal Cáceres, 1999), Peldaño (Alejo Ediciones / Fondo de Fuego, 1999), Transmutaciones (Fondo Editorial Biblioteca Nacional del Perú, 2000), Prosa de Nueva York (Alejo, 2003). Es autor, además, de la antología La generación del noventa (Biblioteca Nacional del Perú, 1996), del ensayo Frontera al Castillo del Sol / El Callao en sus calles, plazas, iglesias e instituciones (Municipalidad Provincial del Callao, 2002), de Antología internacional de poesía amorosa (Alejo Ediciones, 2006; 2ª edición: Universidad Laica Eloy Alfaro, Manabí, Ecuador, 2006), de la compilación Frontera al Castillo del Sol / El Callao. Lecturas escogidas (Ediciones Altazor, 2007). Incluido en varias muestras de poesía, por ejemplo: Nueva poesía peruana (revista Eskeletra, Quito, 1997), Poetas directores de revistas (revista Correo de la Poesía, Valparaíso, 1997), Veinte cadáveres exquisitos (Feria Internacional del Libro de Lima, 1997), Letras contemporáneas (Rio Grande do Sul, Brasil, 1998), Poetas de fin de siglo (revista La Manzana Mordida, Lima, 1998), Canarios en el árbol - Poesía del 90 (Universidad María Inmaculada, Lima, 1998), Melopoekuckuck (Alemania, 1998), Manual de Literatura Peruana (César Toro Montalvo, AFA Editores, Lima, 1998), Luz hecha a mano. 12 poetas del noventa (Universidad Ricardo Palma, 2001), En un abril de letras / 7 poetas peruanos (2003), Jojaipagra /Antología bilingüe alemán - español (2003), Nota de poesía / Tres poetas periodistas (Fondo Editorial de la Universidad Inca Garcilaso de la Vega, 2003), "La poesía hace que sucedan cosas..." / Antología de poetas latinoamericanoS (2004), Breve polifonía hispanoamericana (Alfonso Larrahona Kästen, Frente de Afirmación Hispanista, Valparaíso, 2005), 21 poetas del XXI (+7). Generación del 90 (Manuel Pantigoso, 2005), Poesía Perú S.XXI. 60 Poetas peruanos contemporáneos (Fundación Yacana, Lima, 2007). Asimismo, ha dado recitales de poesía en varios encuentros literarios latinoamericanos, en ciudades como Santiago de Chuco (Perú), Buenos Aires, Iguazú (Argentina), Manta, Chone, Santa Ana, Portoviejo (Manabí, Ecuador), Salvatierra (Guanajuato), México D.F., Cuernavaca (México). Risso terminó una maestría de Investigación en Comunicación Social en la Universidad Mayor de San Marcos; preside desde 1992, la asociación Mammalia Comunicación & Cultura, mediante la cual ha organizado talleres de poesía y narrativa dictados por: Enrique Verástegui (su primer y único taller, 1993), Manuel Pantigoso (1994), Luis Hernán Ramírez (1996), Jorge Eduardo Benavides (2003). En 1993 obtiene el Primer Puesto en el II Premio de Poesía José Carlos Mariátegui, y en 1998, el Primer Puesto en el Primer Concurso Nacional de Poesía Andrés Avelino Cáceres y, también, la Primera Mención Honrosa en el Concurso Poético Libre (Caxias do Sul, Brasil). El año 1997 inicia la edición de la revista literaria Alejo, que desde el 2003 se convertiría en un sello editorial. En 1998 fue copresidente de la Bienal Arte de los Noventa realizada en la Biblioteca Nacional del Perú y en la Universidad Ricardo Palma; y, por otro lado, integró la Primera Exhibición Internacional de Poemas Póster de Poetas Iberoamericanos Contemporáneos (realizada en Canadá). Ha sido subgerente de Cultura y Turismo de la Municipalidad Provincial del Callao y director de los centros culturales de las instituciones educativas San Pedro y Augusto Cazorla; columnista en varios medios de prensa: Tri-bus (en revista Olandina, 1996-2000), Vivir con Arte (en Vivir Bien, 1999 hasta la actualidad), Duckyfree (en diario El Callao, 2000-2001) y corresponsal en el Perú de la revista española Alhucema. En febrero de 2003 funda la biblioteca comunal Juanita Barrantes, en el asentamiento humano El Ayllu (ex hacienda San Agustín, “detrás del aeropuerto Jorge Chávez, delante de la lectura”), y, por dos años, desarrolla eventos mensuales en el Instituto Cultural Peruano Norteamericano (ICPNA) del distrito de Miraflores. Poemas suyos han sido traducidos a los idiomas Inglés, Francés, Italiano, Portugués, Quechua, Guaraní, Alemán. Cabe añadir que varias revistas peruanas, entre ellas La Tortuga Ecuestre (1996: Vida; 2002: El sofá), Poetas en Busca de Editor (1995: Reino de la vida y otro poema), Estación Com-partida (1994: Formas de 23), La Manzana Mordida (2004: Aproximaciones a la vida), le han dedicado números íntegros a su obra poética. Ha publicado, además, las plaquetas: Lago (La Casa de Octavio Santa Cruz, Noche de Sol, 1999), Delirio mexicano (El Rincón del Loco, 2005), Reino de la vida y Viaje por el mundo y la voz (Universidad Autónoma de Querétaro, México, 2006), Un ángel de verdad, siendo el mismo, era otro (Alejo Ediciones, 2006), Hospital Callao (Alejo Ediciones / Estación Callao, 2007). Y revistas internacionales incluyeron poemas suyos, tales como Igazaba (Rio Grande do Sul, Brasil), Cuaderno Carmín (Buenos Aires, Argentina), Diturna (Michoacán, México), Derrame (Santiago de Chile), El Mosquito (Cuernavaca, México), El Sur (Guanajuato, México), La Cabeza del Moro (Zacatecas, México), Ochocientos (Guanajuato, México), Pterodáctilo (Texas, EE.UU.), Textos (Sinaloa, México), etc. Es Cónsul en el Callao de Poetas del Mundo, y Universal Peace Ambassador in Universal Ambassador Peace Circle (Ginebra, Suiza). Actualmente labora en el Gobierno Regional del Callao, abocándose al proyecto: Fondo Editorial Regional del Callao.


IN: http://artepoetica.com/main.php?idautor=112




**Con mucho gusto puede publicar en su blog mi poesía


Santiago Risso
Presidente de Mammalia Comunicación & Cultura
Universal Peace Ambassador in Universal Ambassador Peace Circle
www.delfinderisso.blogspot.com

HOMENAGEM: SÓNIA SULTUANE- MOÇAMBIQUE*




Foto: Bandeira de Moçambique




NA LUTA PELA IRRADICAÇÃO DA MALÁRIA !!!







Foto: Capa- Lançamento de Sónia Sultuane: NO COLO DA LUA


Na última morada vazia



Eu vi

os olhos estilhaçados

a boca amordaçada pelas palavras sufocadas,

as mãos bordadas com o arame farpado de sofrimento,

a alma esquartejada

pela dor que Lhe corria nas veias,

vi-a obrigada pelas pulmões a aspirar

0 sangue chorando,

dilatando as pálpebras e a cara

de tanto cansaço desnorteado,

deixando ver como um espelho

a destruição do seu Ser,

o corpo cambaleando seguindo somente 0 instinto,

eu ouvi

o coração chorar,

na última morada vazia,

eu a vi beijar 0 chão da solidão

jogar a flor da esperança derradeira

sem poderes divinos

para aliviar essa alma torturada

eu vi

uma mãe chorar a morte do seu filho.

menino...






AFRICANA


Dizes que me querias sentir africana
dizes e pensas que não o sou,
só porque n~]ao uso capulana,
porque não falo changana.
Porque não uso missiri nem missangas,
deixa-me rir...
Mas quem é que te disse?!
Só porque ando de " Lewis, Gucci ou Diesel",
não o sou... será?
Será que o meu sentir passa pela indumentária?
Ou o que o serei
pelo sangue que me corre nas veias,
negro, árabe, indiano,
essa mistura exótica,
que me faz filha de um continente em tantos,
onde todos se misturam,
e que me trazem esta profundidade,
mais forte que a indumentária ou a fala,
e sabes porquê?
Porque visto, falo, respiro, sinto e cheiro a
Àfrica
afinal o que é que tu saberás?
O que é que tu
sabes?
Deixa-me rir... Deixa-me rir...

http://www.camozambique.org/news/00024.html


*SÓNIA SULTUANE:Renomada Poeta e Artista Plástica Nasceu no dia 4 de Março de 1971, em Maputo (Moçambique.No Colo da Lua é o seu novo livro de poesia.

LANÇAMENTO: GERALDO CARNEIRO (BRASIL)- CONVIDA-SE



Foto: Bandeira do Brasil




VAMOS PRESTIGIAR O POETA BRASILEIRO GERALDO CARNEIRO: A POESIA AGRADECE!








Foto: Geraldo Carneiro (Brasil)-convite








ABAIXO A REALIDADE

Poemas Reunidos
No próximo dia 15, acontece na Livraria Argumento do Leblon o lançamento e sessão de autógrafos do livro Poemas Reunidos, de Geraldo Carneiro. Na ocasião serão exibidos os filmes "Miragem em abismo", de Eryk Rocha, e "Rascunhos do tempo", de Jorge Brennand, sobre a poesia e os poemas do livro.
15/09 a partir das 19:00 Livraria Argumento, Leblon, Rio de Janeiro (Rua Dias Ferreira, 417)


www.geraldocarneiro.com
para contato@geraldocarneiro.com

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

HOMENAGEM: KAREN ROSENTRETER (CHILE)*- COMO UNA BUENA SOPA



Foto; Bandeira do Chile


Foto: Colagem, de Karen Rosentreter Villarroel (Chile)


COMO UNA BUENA SOPA

KAREN ROSENTRETER VILLARROEL (CHILE)


No hay nada como una buena sopa en un día de invierno,
Y no hay nada como ver el atardecer
Con los labios mojados
De palabras que ansían
Un eco en otro lugar
Que su propio paladar no sea.


No hay nada como una ráfaga de pesimismo
Que envuelve y acaricia de vez en cuando
Ya basta de acostumbrarse al buen despertar
Y al tener más de una razón porqué ser feliz,
Reclama la mala suerte a las ansias de control y convicción.


No hay nada como una de esas buenas noticias tristes
En un buen día con aires de mal parido y sin gracia
Adornado de colores opacos
Faltantes de transparencia, de diafanidad


No hay nada como una buena desesperación
Actuada con descontrol, rabia y sin reparo
En el momento inesperado que no conoces
Que no esperas, que no te atreves a invocar
Pero llega, como ladrón que toca tu timbre

Y lo haces pasar, absurdo y sin reparos
Se sienta en tu sofá y come de tu mesa
Toma sopa caliente en pleno verano,
Toma sopa helada en un clima frío.


Y sírvela en loza fina
Procura, con agujeros profundos,
Mira tu plato, hace frío
Y aquí no hay sopa.



De "Entre Arboles & Niebla" / Prosa & Poesía
Serie "Incunables". Un proyecto del Centro de Investigaciones Poéticas Grupo Casa Azul
Valparaíso, Chile, 2009




COMO UMA BOA SOPA


KAREN ROSENTRETER VILLARROEL (Chile)

Tradução: Vanda Lúcia da Costa Salles (Brasil)


Não há nada como uma boa sopa em um dia de inverno,
E não há nada como ver o entardecer
Com os lábios molhados
De palavras que anseiam
Um eco em outro lugar
Que não seja o seu próprio paladar.


Não há nada como uma explosão de pessimismo
Que envolve e acaricia de vez em quando
Já basta de se acostumar ao bom despertar
E ao não ter mais de uma razão que ser feliz,
Reclama a má sorte aos desejos de controle e convicção.


Não há nada como um dessas boas notícias tristes
Em um dia bom com afetações de mal parido e sem graça
Adornado de cores opacas
Sem transparência, diafaneidade



Não há nada como uma boa desesperação
Agido com descontrole, raiva e sem conserto
No momento inesperado que você não sabe
Que não espera, que não ouse invocar


Mas chega como ladrão que toca tua campainha
E o fazes passar, absurdo e sem consertos
se senta em seu sofá e come de tua mesa
Toma sopa quente em pleno verão,
Toma sopa fria em um clima frio.


E serve-a em louça fina
Procura com agulhas profundas,
Olha para seu prato, faz frio
E aqui não há nenhuma sopa.






*Karen Rosentreter Villarroel, Nace en Valparaíso, Chile, el 30 de octubre de 1985. Profesora de Artes Visuales, licenciada en educación de la Universidad de Playa Ancha. En conjunto con la pedagogía, se desempeña como artista plástica realizando diversas exposiciones de pintura dentro de la región de Valparaíso. Desde febrero de 2008 a la fecha, forma parte del Centro de Investigaciones Poéticas Grupo Casa Azul, desarrollándose en la escritura de poemas y cuentos, realizando además, lecturas audiovisuales, en las que armoniza en su trabajo lo literario con lo visual, acompañada de música en vivo.


* * Un saludo poético para ti de parte de Casa Azul Valparaíso Chile

karenrosentreter.blogspot.com
grupocasaazul.blogspot.com
maniatica-bipolar.artelista.com

casaazulrancagua@gmail.com
http://www.pensamientoexperimental.com
http://www.facebook.com/people/Casa-Azul-Sede-Rancagua/100000175884143

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

POESIA: CARTÃO POSTAL DA PRIMAVERA DOS POETAS - VANDA LÚCIA DA COSTA SALLES (BRASIL)




Foto: CARRUAGEM DE FOGO – Óleo s/tela –, Vanda Lúcia da Costa Salles (Brasil)




CARTÃO POSTAL DA PRIMAVERA DOS POETAS



No cair da noite fria... Toca-nos
Elevada postura, esta
que aplaca a ira dos deuses e amantes
e enternece o sonho
que retoma
a carruagem de fogo que nos abriga
das intempéries desse caos pós-moderno
e gesta um quê
de repentino movimento lânguido prazer
no amarelo do misterioso girassol
que enfeita teu cabelo de sereia
na aguosa sensação de ouvir estrelas,
sempre...


A poesia cantará em nossas bocas
a prosa que a vida serpenteia e
quem sabe possamos acendê-la
como fogueira,
em noite de São João.
E se um mendigo estender a esfarrapada mão,
possamos no maremoto das trincheiras
empunhar alguns poemas translúcidos de desejos
E sacudir a névoa de cada olho que espreita,
para mais tarde denegrir
( só por despeito)
a pétala que surgia em desalinho de ternura... Na diferença das mãos que exalavam!


Sim! Um Poema é a vida em plenitude!





CARTE POSTALE DU PRINTEMPS DES POÈTES



Dans tomber de la nuit froide... Nous joue
Attitude élevée, ce,
qu'il apaise la colère des dieux et amants
et il touche le rêve
qu'il reprend
la voiture du feu qui nous abrite
du mauvais temps de ce chaos postmoderne
et gesta un quelque chose
de mouvement soudain plaisir languissant
dans le jaune du tournesol mystérieux
qu'il décore vos cheveux de la sirène
dans la sensation de l'aguosa d'entendre des étoiles,
toujours...


La poésie chantera dans nos bouches
la prose que la vie enroule et
qui sait peut l'allumer
comme feu de joie,
dans nuit de São João.
Un mendiant est été étendre la main déchirée,
laissez-nous pouvoir dans le seaquake des tranchées
saisir quelques poèmes translucides de désirs
Et secouer le brouillard de chaque oeil qui jette un coup d'oeil,
pour plus tard injurier
(seulement pour rancune)
le pétale qui a paru dans désordre de tendresse... Dans la différence des mains que les expiré!


Oui! Un Poème est la vie dans plénitude!

terça-feira, 7 de setembro de 2010

CARTE POSTALE DU PRINTEMPS DES POÈTES



Foto:• Carte postale du Printemps des Poètes‏/Cartão postal da Primavera dos Poetas


Cette carte postale virtuelle vous a été envoyée depuis le site du "Printemps des Poètes (http://www.printempsdespoetes.com) par Raíssa Salles Souza

This virtual post card has been sent you since the site of the "Spring of the Poets (http://www.printempsdespoetes.com) by Raíssa Salles Souza
Este cartão postal virtual foi enviado do sitel da "Primavera dos Poetas (http://www.printempsdespoetes.com) por de Raíssa Salles Souza

Message :

Um Poema é a vida em plenitude!
Un Poème est la vie dans plénitude!
A Poem is the life in fullness!




• Carte postale du Printemps des Poètes‏
• Cartão postal da Primavera dos Poetas
• Postcard of the Spring of the Poets

sábado, 4 de setembro de 2010

CINEMA: CINE TV BRASIL* - IBERMEDIA: BOLIVIA






Nº: 36







Filmes da TV Brasil de 5 a 11 de setembro de 2010


Destaque

Cine Ibermedia
Bolívia


O filme Bolívia é a atração do Cine Ibermedia deste domingo (5), às 23h, na TV Brasil. Dirigido pelo cineasta uruguaio radicado na Argentina, Israel Adrián Caetano, o filme se passa na Argentina dos tempos de crise econômica e conta a história de Freddy, um imigrante boliviano, que deixa a esposa e três filhas na Bolívia e viaja para aquele país, na esperança de conseguir melhorar de vida.

Num pequeno restaurante de Buenos Aires, Freddy arruma emprego para trabalhar como cozinheiro. Ali, se envolve com outra imigrante, a paraguaia Rosa. A partir de pequenas situações do dia a dia, o filme mostra os diversos problemas do cotidiano urbano, como a xenofobia e a luta pela sobrevivência.

No ano do seu lançamento, o filme de Adrián Caetano recebeu o Prêmio da Crítica Jovem, no Festival de Cannes; o FIPRESCI para o diretor, pelo tratamento em uma das mais importantes questões sociais que enfrentam as sociedades urbanas, no London Film Festival; o Award espanhol Donostia-San Sebastián International Film Festival, entre outros.

Ano 2001. Gênero: Drama. Origem: Argentina. Idioma: espanhol. Direção e roteiro: Israel Adrián Caetano. Elenco: Freddy Flores, Rosa Sánchez, Oscar Bertea, Enrique Liporace, Marcelo Videla, Héctor Anglada, Alberto Mercado.

Não recomendado para menores de 18 anos


Horário: Domingo, às 23h

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

HOMENAGEM: JOÃO DE JESUS PAES LOUREIRO (BRASIL)- POESIAS*



Foto: Pássaros ( JohnGKeulemans)





CRIANÇAS ASSASSINADAS


JOÃO DE JESUS PAES LOUREIRO


O que faz mão
levantar uma arma
contra uma criança?
Cortar o fio
entre o real e o sonho
que equilibra no ar
uma criança?
O que faz a mão
trazer a morte
para quem traz a vida?


Deus,
porque não afasta esse cálice
de amargura
de teus próprios lábios?
e dos nossos, também?
Por que não abates essa mão
no caminho do crime?
Não podes mais, meu Deus,
manter esse descanso
que mereceste após a criação.
Acorda, Deus do amor,
reassume o caos do mundo
e tenta recriar a humanidade...





Melancolia
Quem
(diante do sol e dos luares,
do olho no olho do mar e do infinito,
dos equinócios, das guerras
dos decretos,
da floração noturna das estrelas,
das epopéias do progresso, das quimeras
que ardem na lareira do desejo,
da súbita epifania da encantaria
submersa na linguagem-rio)
quem há de perceber em mim
(grão de poeira
na infinitamente azul ampulheta de Deus)
este botão de amor tombando no poema
depois que o abandonaste no meu peito?


(IN: FUI EU )

* JOÃO DE JESUS P. LOUREIRO: nasceu em Abaetetuba, Pará, em 23 de junho de 1939. Doutor em Sociologia da Cultura e mestre em Teoria Literária e Semiologia, é secretário de Estado da Educação e professor do curso de mestrado em Teoria Literária do Centro de Letras da UFPA. Publicou, entre outros, Altar em chamas e Porantin, pela Editora Civilização Brasileira, Rio de Janeiro; Cantares Amazônicos e Pentacantos, Roswitha Kempf Editores, São Paulo.É um dos poetas mais importantes da literatura contemporânea brasileira. Recebeu o prêmio de Melhor Poesia da APCA - Associação Paulista de Críticos de Arte, foi finalista do Prêmio Jabuti e suas obras já foram publicadas na França, Alemanha, Japão, Itália, Estados Unidos, Colômbia e Portugal. Como pesquisador da Cultura Amazônica, percorre o mundo participando de conferências e eventos internacionais, como o Ano do Brasil na França.