sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

FELIZ NOVO ANO: 2011 GIRASSOIS EM NOSSAS VIDAS !!!



Foto: Girassois



" QUE 2011 GIRASSOIS EM NOSSAS VIDAS PROPORCIONEM: ALEGRIA, SAÚDE E PROSPERIDADE...E UM JEITO TODO NOVO NO OLHAR !!!

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

POESIA: DO SUBLIME - VANDA LÚCIA DA COSTA SALLES (BRASIL)



Foto: Sublime flor.




DO SUBLIME


VANDA LÚCIA DA COSTA SALLES (BRASIL)



Cada pétala, única.
Beleza em flor, quando
do dia a vida se oferece toda
E germina a dádiva de Deus.


Não sei dos seus, mas
os meus? Curiosidade vida à fora!

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

HOMENAGEM: LINDA MARIA BAROS (ROMÊNIA/FRANÇA)*

D'AMOUR ET DE CYANURE!



LINDA MARIA BAROS(FRANÇA)


Ne m’appelle pas chez toi, dans ta mansarde,
tournant - comme un écervelé tournant ! -
les boutons de la cuisinière,
pour te défaire une fois pour toutes
des hurlements des vieux loups du four,
de leurs poils mués,
qui te poussent sans cesse sur les bras,
la nuit, comme des furoncles, alors que tu éteins
les cigarettes profondément dans ta chair.

Ne m’appelle pas chez toi, dans ta mansarde,
fendant - comme un écervelé fendant ! -
entre les barreaux du lit,
dans la porte, sous la botte,
ton tibia et ton péroné
- je les entends craqueter dans mon portable -,
comme si tu fendais
le vieux fusil de chasse de ton père,
trop poisseux pour que tu puisses le charger à nouveau,
après qu’il se fut brûlé la cervelle
et, pris de spasmes, qu’il eut cassé ta porte
à coups de pied.

Ne m’appelle pas chez toi, dans ta mansarde,
puisque j’y viendrai !
Et je m’arracherai le cœur de la poitrine,
je l’entaillerai avec les dents
et je le saupoudrerai de sel
extrait avec une rivelaine
de mes glandes lacrymales
et je le jetterai,
comme l’on jette une meule,
pour qu’il brise ton tibia et ton péroné,
- en de menus morceaux ! -,
pour qu’il entasse profondément dans le four
ton souffle d’ammoniaque
et pour qu’il fende à jamais
ta tête de bête sauvage !


(La Maison en lames de rasoir, Cheyne éditeur, 2006, rééd. 2008, Prix Apollinaire 2007)






De amor e cianeto!


LINDA MARIA BAROS(FRANÇA)


Tradução de: Vanda Lúcia da Costa Salles


Não me chame para sua casa, em seu sótão,
girando - como um descuidado gira! -
os botões do fogão,
para se livrar uma vez por todas
dos uivos de lobos velhos do forno,
dos seus cabelos,
que o cultiva incessantemente nos braços,
a noite, como os furúnculos,
os cigarros profundamente em sua carne.

Não me chame para sua casa, em seu sótão,
rachado - como um descuidado rachado! -
entre as barras da cama,
na porta, debaixo da bota,
sua tíbia e sua fíbula
- Ouço estalo em meu laptop -
como se estalasse
o rifle velho de caça de seu pai,
muito pesado para que você possa carregá-lo novamente,
depois que queimara os miolos
e, tendo espasmos, arrombou sua porta
a pontapés.

Não me chame para sua casa, em seu sótão,
que eu irei!
E arrancarei meu coração do tórax,
rasgarei com os dentes
e polvilharei sal
extraído com uma picareta
de minhas glândulas lacrimais
e o arremessarei
como se joga uma pedra de moinho,
para quebrar a sua tíbia e sua fíbula,
- em pedaços pequenos! -
de modo que os empilhem profundamente no forno
seu sopro de amoníaco
e dividi-la para sempre
sua cabeça de besta selvagem!







De amor y cianuro!




LINDA MARIA BAROS (FRANÇA)


Traducción de: Myriam Montoya



No me llames a tu casa, en tu mansarda,
girando - como un atolondrado girando! -
los botones de la estufa,
para deshacerte de una vez por todas
de los aullidos de viejos lobos del horno,
de su pelaje mudado,
que te crece sin cesar sobre los brazos,
la noche, como los furúnculos, mientras apagas
los cigarrillos profundamente en tu carne.

No me llames a tu casa, en tu mansarda,
hendido - como un atolondrado hendido! -
entre las barras de la cama,
en la puerta, bajo la bota,
tu tibia y tu peroné
- las escucho crujir en mi móvil -
como si hendieras
el viejo fusil de caza de tu padre,
demasiado pegajoso para que puedas cargarlo de nuevo,
después que se volara la tapa de los sesos
y, teniendo espasmos, rompió tu puerta
a patadas.

No me llames a tu casa, en tu mansarda,
puesto que iré!
Y me arrancaré el corazón del pecho,
lo cortaré con los dientes
y lo rosearé de sal
extraída con una pica
de mis glándulas lacrimales
y lo arrojaré
como uno arroja una piedra de amolar,
para que parta tu tibia y tu peroné,
- en menudos trozos! -
para que amontone profundamente en el horno
tu soplo de amoniaco
y para que hienda por siempre
tu cabeza de bestia salvaje!



Fata Morgana

LINDA MARIA BAROS (FRANÇA)



L’ânon du plancher te porte sur son dos,
trottant éreinté entre les murs,
parmi leurs utopies blanchies à la chaux
– vivantes elles aussi, leurs troupes pétrifiées,
leurs meutes, leurs tentations !

Il te porte, inlassable, comme à travers un désert.
Il se jette dans le tournant, embrasé,
sa trajectoire semble tracée fougueusement
dans la paraffine.


– Merde! hurlent ceux qui viennent vertigineusement
à contresens
et leurs voix s’entremêlent dans le bruit sourd
de tissage,
qui hante le désert, les murs, les autoroutes…


– Merde alors! résonne l’écho.


Et de la fenêtre, la lumière, lance affilée,
se reflète à l’envers sur le plancher,
comme dans un fond d’œil.
Elle te percera la côte tout à l'heure.
L’ânon te jette entre les dunes. Et pleure.





Fada Morgana

LINDA MARIA BAROS (FRANÇA)


Tradução: Vanda Lúcia da Costa Salles

O burro de carga o leva no dorso,
trotando exausto dentro das paredes,
dentro das suas utopias caiadas
- também vivo, as suas fileiras petrificadas,
Os seus pacotes, as suas tentações!
Ele , incansável, o leva como se por um deserto.
Ele se lança na curva, impetuoso,
o seu caminho parece traçado
em parafina.


"Merda! " grita esses que vêm, vertiginosos,
o modo oposto,
e as suas vozes se entrelaçam no som amortecido
de tecelagem
isso assombra deserto, paredes, rodovias...


"Merda! " ressoa o eco.



E da janela, luz, lança afiada,
reflete de cabeça para baixo no chão,
como se do fundo do olho.
Perfurará sua costela em um tempo.
O burro o lança nas dunas. E gritos




*LINDA MARIA BAROS: nasceu na Romênia em agosto de 1981, é uma autora Francófona que mora em Paris. Ela publicou cinco coleções de poemas, dois jogos, e dois estudos literários. Os três dela a maioria dos recentes livros de poesia foi publicado na França através de éditeur de Cheyne: Le de signes et d'ombres mais Ao vivo (O Livro de Sinais e Sombras), vencedor da Chamada Poética Prêmio 2004, La Maison en lames de rasoir (A Casa Fez de Lâminas de Navalha), vencedor do Apollinaire Prêmio 2007, e L'Autoroute A4 et autres poèmes (A Rodovia A4 e outros poemas), 2009.

domingo, 26 de dezembro de 2010

NOTA DE FALECIMENTO: JORGE ALBEL DARDICK (ARGENTINA)*




Foto: JORGE ABEL DARDICK (ARGENTINA)






O ENLACE-MPME:MUSEU PÓS-MODERNO DE EDUCAÇÃO(BRASIL) e o T.A.A.R. (ARGENTINA) informam a todos os amigos do falecimento do Srº JORGE ABEL DARDICK, em 25/12/2010, às 18:35, em Buenos Aires, Argentina.
A Srª SILVIA AIDA CATALÁN e a família Dardick agradecem as notas de condolescência e de solidariedade.

Que as nossas orações alcancem a misericórdia do Senhor no Altíssimo e elevem a alma desse amigo e companheiro de tantas jornadas e lutas em prol da Interculturalidade dos povos.
E saibam todos que somos mais que vencedores... Somos àqueles que sonham com a possibilidade... E seguem... No Amor e na Paz!

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

DENÚNCIA: VIOLAÇÃO DE DIREITOS AUTORAIS E INVERDADES

ALERTA!!!! CIBEPIRATARIA!!!!!





O ENLACE-MPME:MUSEU PÓS-MODERNO DE EDUCAÇÃO, o T.A.A.R. e VANDA LÚCIA DA COSTA SALLES alertam e denunciam a violação de seus direitos autorais e inverdades comerciais, que não vendem e nem autorizaram ninguém a vender suas obras e nem obras de discentes em aulas de Língua Portuguesa, em cds e em formato wav-audio e mp3 conforme anunciado no google pelos abaixos denominados:


AO LONGE OS BARCOS DE FLORES POESIA PORTUGUESA DO SECULO XX-INC
VANDA LÚCIA DA COSTA SALLES-T.A.A.R -"ALAS ROTAS-ALITAS DE ... Em aula de Língua Portuguesa e Artes por Vanda Salles) ..... Las obras están totalmente ...
www.dewebmasters.com/.../ao-longe-os-barcos-de-flores-poesia-portuguesa-do-seculo-xx-inc-luye-2-cds/ - http://www.dewebmasters.com/64056/ao-longe-os-barcos-de-flores-poesia-portuguesa-do-seculo-xx-inc-luye-2-cds/
PROF. VANDA LÚCIA DA COSTA SALLES-T.A.A.R -"ALAS ROTAS-ALITAS DE ...
Em aula de Língua Portuguesa e Artes por Vanda Salles) ..... Las obras están totalmente digitalizadas en Cd's con formato wav-audio y mp3 y están ... 4-El encuentro contará con una mesa de venta de libros 2 horas cada día. ... No incluye bebidas alcohólicas.) Apertura: 14:30 hs. Show de poesía: "Lecturas sobre el ...

Afirmamos: somente o ENLACE-MPME:MUSEU PÓS-MODERNO DE EDUCAÇÃO possui autorização para venda de produtos de minha autoria e que levem o meu nome.

Em tempo oportuno, tomaremos medidas cabíveis.



Rio de Janeiro, 24 de dezembro de 2010


Vanda Lúcia da Costa Salles
Fundadora e Diretora Geral do ENLACE-MPME:MUSEU PÓS MODERNO DE EDUCAÇÃO
Com Reg. no INPI (BRASIL)

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

MENSAGEM NATALINA: POETA MARA CABRILLI - REBRA




Foto: Mensagem Natalina de Mara Cabrilli- REBRA




" Se do verde fulgor o Amor revelasse a inconstância da brisa,
talvez,
o enigma da fonte fulgurasse para além da misteriosa beleza do mar..."

V.L. da C. S.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

POESIA: INEXPLICÁVEL AMOR - VANDA LÚCIA DA COSTA SALLES (BRASIL)






INEXPLICÁVEL AMOR


VANDA LÚCIA DA COSTA SALLES (BRASIL)



Nas fendas de um penedo,a flor reluzia
íngreme acesso aos pés
da que sonhava tê-la.


Inexplicável amor,
cuja pétalas suavizam os instantes
em almas,
inebriadas de bem-te-vi!


Loucura breve,
entre mãos que untam
no talo
os espinhosos lenhos


E sem consumo
ou espetáculo, apenas
busca
o irredutível sonho.

domingo, 19 de dezembro de 2010

AMIGA, FELIZ DIA! - VANDA LÚCIA DA COSTA SALLES (BRASIL)






Foto: Ilhas Dalmatas (Croacia)




AMIGA, FELIZ DIA!



Aqui dessa praia imensa e longe, aguardo
o dia
e ele surge majestoso no desabrochar
de uma rosa amarela, ofertada
num gesto cúmplice
de gala
e festa solar... Lindo é esse destino sonhador!


Amiga, feliz dia!
Que as mãos abençoadas do Deus menino,
mais que flores e praias, lhe oferte dons
como esse à flor da pele






SE HACE AMIGOS, EL DÍA FELIZ!



Aquí de ese inmenso y lejos encalla, yo espero
el día
y él parece majestuoso al principio
de una rosa amarilla, presentó
en un cómplice del gesto
de pompa
¡y la fiesta solar... Bello es ese destino del soñador!


¡ se hace amigos, el día feliz!
Que las manos benditas de Dios muchacho,
más que flores y playas, los talentos sea presentes,
como eso a la flor de la piel

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

POESIA: SE CHORAM AS MADRESSILVAS...CHOVE EM MEU CORAÇÃO! - VANDA LÚCIA DA COSTA SALLES (BRASIL)




Foto: Madressilvas em flor.





SE CHORAM AS MADRESSILVAS... CHOVE EM MEU CORAÇÃO!



Vanda Lúcia da Costa Salles (Brasil)



Esquecida de mim,
como um cão sem dono,
farejei este jardim que ora trago no peito, e
comoveu-me as entranhas
o que intui antes de crer/sabê-lo, não me cansa.
Se choram as madressilvas... Chove em meu coração!




É uma chuva fininha,
como perfume de amor,
que nem eu e você
quando no corredor universitário...Emocionados na seiva!




Um sim não nos apetece,
o processo é que nos determina... Saiba, o ponto aqui está.
Se choram as madressilvas... Ah, como chove em meu coração!

sábado, 11 de dezembro de 2010

POESIA: POÉTICA IV- VANDA LÚCIA DA COSTA SALLES (BRASIL)



Foto: Pintura de Vincent Van Gogh



POÉTICA IV


VANDA LÚCIA DA COSTA SALLES (BRASIL)



Translúcida beleza brilha
poética nos poros da tela/ela
cujo encanto
a sensibilidade aguça ágil
no deslize do pensamento agora
semente espalha leve
e flui tão breve
à flor da pele/o óbvio, nem sempre!




POÉTICA IV


VANDA LUCIA DA COSTA SALLES (BRASIL)



belleza translúcida brilla
poética en los poros de la pantalla / ella
cuyo encanto
agudiza la sensibilidad ágil
el deslizamiento de pensamiento ahora
semillas dispersa la luz
y el flujo tan pronto
en la piel / obvio, no siempre!




POÉTIQUE IV


VANDA LUCIA DA COSTA SALLES(BRÉSIL)



L'élégance translucide brille
poétique dans les pores de l'écran / elle
dont le charme
aiguise la sensibilité agile
le glissement de la pensée maintenant
semences diffuse la lumière
et le débit le plus tôt
surfaçage / l'évidence, pas toujours!



POETIC IV


VANDA LUCIA DA COSTA SALLES(BRAZIL)



Translucent beauty shines
poetic in the pores of the screen / she
whose charm
sharpens the sensitivity agile
the slip of thought now
seed scatters light
and flow as soon
surfacing / the obvious, not always!

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

POESIA: NUDEZ - VANDA LÚCIA DA COSTA SALLES (BRASIL)




Foto: Pintura de Vincent Van Gogh



NUDEZ



VANDA LÚCIA DA COSTA SALLES (BRASIL)










As folhas farfalham ao sabor da brisa
e
meus pés caminham lépidos
esse caminho/vereda coexistencialista
é.


Um dia de luz... Com cheiro de amêndoas e pistache... Ao som de gaivotas precisas no voo
e gargalhadas audaciosas,
como quando você vem rasgando a saudade e toda a indecisão desalinha.


Assim guardo o que for preciso guardar.
Lembranças/memórias régias
dessa nudez
que a poesia com/pele agua. E sigo...



Despidas
as folhas não cristalizam nada
e no entanto,
esse amor transbordante invade
no lenho
o que enxiste em sobreviver/e ter
o que for melhor em si.
As folhas,simplesmente são.



Não falo de amor com precisão,
Ó meu amor,
porque amor eu só sei sentir
e como essas folhas ao vento, sigo.




DESNUDEZ



VANDA LUCIA DA COSTA SALLES (BRASIL)










Las hojas se mueven ligeramente con la brisa
y
mis pies van ágil
este camino / senda convivencial
es.


Un día de luz ...Con el olor de las almendras y los pistachos ... En el sonido de las gaviotas en vuelo precisa
negrita y la risa,
como cuando usted viene desgarrando a través de la desalineación anhelo y la indecisión.


Hemos de tener lo que usted necesita para guardar.
Tiendas de recuerdos reales
su desnudez
que la poesía con la piel y agua. Y seguir ...



Desnuda
no deja nada que no cristalizan
y sin embargo
desbordante amor que invade
en madera
lo enxiste para sobrevivir / y han
lo mejor de ellos.
Las hojas son simples.



No hablo de amor con precisión,
¡Oh, mi amor,
porque sólo saben sentir el amor
y cómo estas hojas al viento, sigo.




NUDITY



VANDA LUCIA DA COSTA SALLES (BRAZIL)










The leaves rustle in the breeze
and
my feet go nimble
this road / footpath coexistential
is.


A day of light ... With the smell of almonds and pistachios ... At the sound of seagulls in flight accurate
bold and laughter,
like when you come tearing across the longing and indecision misalignment.


Just keep what you need to save.
Souvenirs / royal memories
its nakedness
that poetry with skin / water. And follow ...



Naked
leaves nothing not crystallize
and yet
overflowing love that invades
in wood
what enxiste to survive / and have
what is best in them.
The leaves are simply.



I speak not of love with precision,
O my love,
because I only know how to feel love
and how these sheets to the wind, I follow.


NUDITE



VANDA LUCIA DA COSTA SALLES (BRÉSIL)










Les feuilles bruissent dans la brise
et
mes pieds agiles
cette route / chemin coexistential
est.


Une journée de la lumière ... Avec l'odeur des amandes et des pistaches ... Au son des mouettes en vol précise
gras et le rire,
comme quand vous venez déchirure à travers le désalignement désir et l'indécision.


Il suffit de garder ce que vous devez enregistrer.
Souvenirs / souvenirs royaux
sa nudité
que la poésie avec la peau / eau. Et suivre ...



Nu
ne laisse rien ne cristallise pas
et encore
débordant d'amour qui envahit
en bois
ce enxiste pour survivre / et ont
ce qui est de meilleur en eux.
Les feuilles sont tout simplement.



Je ne parle pas de l'amour avec précision,
O mon amour,
parce que je ne sais pas comment ressentir de l'amour
et comment ces feuilles au vent, je suis.





NUDITÀ



VANDA LUCIA DA COSTA SALLES (BRASILE)










Le foglie frusciano nel vento
e
i miei piedi andare agile
questa strada / sentiero coesistenziale
lo è.


Una giornata di luce ... Con l'odore di mandorle e pistacchi ... Al suono dei gabbiani in volo accurate
grassetto e risate,
come quando si arriva allo strappo attraverso il disallineamento desiderio e l'indecisione.


Basta tenere ciò che è necessario salvare.
Negozio di souvenir / memorie reale
la sua nudità
che la poesia con la pelle / acqua. E seguire ...



Nuda
non lascia nulla non cristallizzare
e ancora
traboccante d'amore che invade
in legno
cosa enxiste per sopravvivere / e hanno
ciò che è meglio in loro.
Le foglie sono semplici.



Non parlo d'amore con precisione,
O il mio amore,
perché io solo so come sentire l'amore
e come questi fogli al vento, seguo.





Nagost



VANDA LUCIA DA COSTA SALLES (Brazil)










Lišće šuštati u povjetarcu
i
moje noge ići okretan
ove ceste / pješačka staza coexistential
je.


Dan svjetla ... Uz miris badema i pistacije ... Na zvuk galebova u letu točne
bold i smijeh,
kao kad dođete kidanje preko čežnja i neodlučnost odstupanje.


Dovoljno je zadržati ono što vam je potrebno spasiti.
Suveniri / Royal sjećanja
njegova golotinja
da poeziju s kože i vode. I slijedite ...



Nag
ostavlja ništa ne kristalizirati
i još
prepun ljubavi koja napadne
u drvo
što enxiste da opstane / i
ono što je najbolje u njima.
Listovi su jednostavno.



Ne govorim o ljubavi s preciznošću,
O ljubavi moja,
jer ja samo znam kako se osjećate ljubav
i kako ti listovi na vjetru, ja slijedim.






NAGOŚĆ



VANDA LUCIA DA COSTA SALLES (Brazylia)










Liście szeleszczą na wietrze
i
nogi go zwinny
ta droga / chodnik coexistential
jest.


Dzień światło ... Z zapachem migdałów i pistacji ... Na dźwięk mewy w locie dokładne
śmiałych i śmiech,
jak łzawienie, gdy przyjdziesz w całej rozbieżności tęsknoty i niezdecydowania.


Po prostu to, czego potrzebujesz, aby zapisać.
Sklep z pamiątkami / royal wspomnienia
jej nagość
że poezja ze skórą / woda. A po ...



Nagi
nie pozostawia nic nie krystalizuje
i jeszcze
przepełniony miłością, która atakuje
w drewnie
co enxiste przetrwać / i
, co jest w nich najlepsze.
Liście są po prostu.



Nie mówię o miłości, z precyzją,
O mojej miłości,
ponieważ wiem, jak czują miłości
i jak te arkusze na wiatr, chcę pójść.





Nahota



VANDA LUCIA DA COSTA SALLES (Brazílie)










Listy stromů šelestí ve větru
a
mé nohy jdou čiperný
této silnici / pěšina coexistential
je.


Den světla ... S vůní mandlí a pistácií ... Při zvuku racků v letu přesné
tučně a smích,
jako když přijdete trhat celé touhy a nerozhodnost přesazení.


Jen udržet to, co potřebujete uložit.
Obchod s královskou vzpomínky
jeho nahota
že poezie s kůží / voda. A postupujte podle ...



Nahý
Listy nic není krystalizovat
a ještě
přetékající lásky, která napadá
ve dřevě
co enxiste přežít / a mít
co je nejlepší v nich.
Listy jsou jednoduše.



Nemluvím o lásce s přesností,
O moje láska,
proto, že jsem jen vědět, jak se cítit lásku
a jak se tyto listy k větru, jsem následovat.







NACKTHEIT



VANDA LUCIA DA COSTA SALLES (BRASILIEN)










Die Blätter rascheln im Wind
und
meine Füße gehen flink
dieser Straße / Fußweg coexistential
ist.


Ein Tag des Lichts ... Mit dem Geruch von Mandeln und Pistazien ... Beim Klang der Möwen im Flug genau
fett und Lachen,
wie wenn Sie kommen über die Sehnsucht und Unentschlossenheit Versatz zu reißen.


Just keep was Sie speichern müssen.
Souvenirs / royal Erinnerungen
seine Blöße
daß die Poesie mit der Haut / Wasser. Und folgen ...



Nackt
lässt keine nicht kristallisieren
und noch
überquellenden Liebe, dringt
in Holz
was enxiste zu überleben / und haben
was das Beste in ihnen.
Die Blätter sind einfach.



Ich rede nicht von Liebe mit Präzision,
O meine Liebe,
weil ich nur wissen, wie man Liebe fühlen
und wie diese Blätter in den Wind, ich folge.


Γυμνότητα



VANDA LÚCIA DA COSTA SALLES (Βραζιλία)










Τα φύλλα θροΐζουν στο αεράκι
και
τα πόδια μου πάει ευκίνητος
αυτό το δρόμο / μονοπάτι coexistential
είναι.


Μια μέρα του φωτός ... Με τη μυρωδιά των αμύγδαλα και φιστίκια ... Κατά τον ήχο των γλάρων κατά την πτήση ακριβή
τολμηρό και το γέλιο,
όπως όταν έρχεστε σχίσιμο σε όλη την μετατόπιση λαχτάρα και η αναποφασιστικότητα.


Απλά να έχετε ό, τι χρειάζεστε για να σώσει.
Αναμνηστικά / βασιλική αναμνήσεις
γύμνια τους
ότι η ποίηση με το δέρμα / νερό. Και ακολουθούν ...



Γυμνός
δεν αφήνει τίποτα δεν κρυσταλλώνουν
και όμως
ξεχειλίζει αγάπη που εισβάλλει
σε ξύλο
τι enxiste να επιβιώσουν / και έχουν
τι είναι καλύτερο γι 'αυτά.
Τα φύλλα είναι απλά.



Δεν μιλώ για την αγάπη με ακρίβεια,
Ω αγάπη μου,
γιατί εγώ μόνο ξέρω πώς να αισθανθώ την αγάπη
και το πώς αυτά τα φύλλα στον άνεμο, θα ακολουθήσουν.







Нагота



VANDA LUCIA DA COSTA SALLES (Бразилия)










Листья шелестят на ветру
и
ноги идти проворные
по этой дороге / тропинке coexistential
является.


День света ... С запахом миндаля и фисташек ... На звук чайки в полете точную
смелые и смех,
как когда вы приходите разрыв между смещение тоски и нерешительности.


Просто сохранить то, что необходимо сохранить.
Сувениры / королевской воспоминания
ее наготу
что поэзия с кожей / вода. И следуйте ...



Голый
не оставляет ничего не кристаллизуются
и еще
переполненные любовью, которая вторгается
в лесу
что enxiste, чтобы выжить / и
что лучше в них.
Листья просто.



Я говорю не о любви с точностью,
О, моя любовь,
потому что я только знаю, как чувствовать любовь
и как эти листы на ветер, я следую.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

POESIA: IMPENETRÁVEIS BOTINAS - VANDA LÚCIA DA COSTA SALLES (BRASIL)




Foto: Pintura de Vincent Van Gogh






IMPENETRÁVEIS BOTINAS


VANDA LÚCIA DA COSTA SALLES (BRASIL)



Brincando com os aneis de teus cabelos
entre os dedos os tufos do desejo explora gemidos, e
compele o coração a ecoar forte... Revi os teus olhos azuis de cerúlio, no camafeu.
Imagem cravada em mim/meu totem vísceral.

E essa tela não diz, mas
induz ao caminho...
No descompasso do amor,
essas impenetráveis botinas não guardam o que de nós
os nós não desatados
impeliram-nos a ficar demasiadamente assim:
como a navalha suspensa no ar
a espera que as orelhas sentissem
o que quisessem sentir,
além
do ósculo abismal,
entretanto,
diante de nosso espanto,
em meio a pinceladas neuróticas,
o verme do desatino
removeu dos nossos destinos
o tédio
e a loucura anunciada...






BOTINES impenetrabilis


VANDA LÚCIA DA COSTA SALLES (BRASIL)


Playing circulos capillis
inter caespites digitorum scrutatur affectus gemit et
cogit cor vehementer resonare ... Ego tuis oculis caeruleis recensuit in cerúlio cameo.
Picture stuck me / visceralis Totem mea.

Quod non dicit screen sed
ducit ...
In confractione amoris
haec impenetrabili non servant prodest quod
non solvunt nodes
nos concitarunt factus bene
ut ferro aëre
expectat auribus sentire
voluerunt sentire
trans
oscula abyssi
tamen
ante mirantibus
in plagis neurotic
furor vermis
Destinations nostro diducta
taedium
pronuntiarunt furor ...



Impenetrable BOTINES


VANDA LUCIA DA COSTA SALLES (BRASIL)



Jugando con los anillos de su cabello
mechones entre los dedos del deseo explora gemidos, y
obliga al corazón a resonar con fuerza ... He revisado su cerúlio ojos azules en camafeo.
Imagen pegada en mí mi / visceral tótem.



Y esta pantalla no lo dice, pero
a la cabeza ...
En el vacío de amor,
impenetrables estas botas no conservar lo que
nodos no condicionada
estimulado que se hacen muy bien:
como el cuchillo en el aire
espera a sentir los oídos
que quería sentir,
más allá de
beso del abismo,
sin embargo,
ante nuestro asombro,
accidentes cerebrovasculares entre neuróticos
el gusano de la locura
eliminado de nuestros destinos
aburrimiento
y anunció la locura ...



Impénétrable BOTINES


VANDA LUCIA DA COSTA SALLES(BRÉSIL)



Jouer avec vos anneaux pour cheveux
touffes entre les orteils du désir explore gémissements, et
oblige le coeur à résonner fortement ... J'ai examiné votre cerúlio yeux bleus en camaïeu.
Photo collée sur moi / mon viscérale totem.

Et cet écran ne dit pas, mais
ouvre la voie ...
Dans l'écart de l'amour,
impénétrable ces bottes ne tiennent pas ce que nous
noeuds non déliée
stimulé nous devenions trop bien:
que le couteau suspendu dans l'air
s'attend à ressentir les oreilles
ils voulaient se sentir,
au-delà
baiser de l'abîme,
Toutefois,
avant notre grand étonnement,
accidents vasculaires cérébraux chez les névrosés
le ver de la folie
retiré de nos destinations
ennui
et a annoncé la folie ...



Impenetrabile Botines


VANDA LUCIA DA COSTA SALLES(BRASILE)



Giocare con i vostri capelli anelli
ciuffi tra le dita del desiderio esplora gemiti, e
costringe il cuore a risuonare con forza ... Ho rivisto i tuoi occhi blu cerúlio in cameo.
Immagine bloccato su di me / la mia viscerale totem.

E questa schermata non dice, ma
apre la strada ...
Nel vuoto di amore,
impenetrabile questi stivali non mantenere quello che abbiamo
nodi non slegati
spinto noi di diventare troppo bene:
come il coltello appeso in aria
si aspetta di sentire le orecchie
volevano sentire,
al di là di
bacio dell'abisso,
tuttavia,
prima del nostro stupore,
ictus nevrotico
il verme della follia
rimosso dalla nostre destinazioni
noia
e ha annunciato la follia ...





Ondoordringbare Botines


VANDA LUCIA DA COSTA SALLES (Brazilië)



Spelen met je haar ringen
plukjes tussen de tenen van het verlangen verkent gekreun, en
dwingt het hart sterk resoneren ... Ik heb uw blauwe ogen cerúlio in cameo.
Foto geplakt op mij / mijn totem viscerale.

En dit scherm niet zeggen, maar
leidt de weg ...
In de kloof van de liefde,
ondoordringbare deze laarzen niet te houden wat we
knooppunten niet ongebonden
spoorde ons te goed te worden:
als het mes opknoping in de lucht
verwacht te voelen de oren
ze wilden voelen,
dan
kus van de afgrond,
echter,
voordat onze verbazing,
beroertes bij neurotische
de worm van de waanzin
verwijderd uit onze bestemmingen
verveling
en kondigde aan de waanzin ...



Непроходимые BOTINES


VANDA LUCIA DA COSTA SALLES (Бразилия)



Играя с Вашими кольца волос
пучки между пальцами желания исследует стоны, и
заставляет сердце резонирует сильно ... Я просмотрел ваш синий cerúlio глаза в камео.
Фото застрял на меня / висцерального тотем моей.

И этот экран не сказать, но
ведет путь ...
В запрещенной любви,
непроницаемой эти сапоги не сохранить то, что мы
узлы не развязаны
стимулировало нам стать слишком хорошо:
как нож висит в воздухе
ожидает почувствовать уши
они хотят чувствовать,
за
поцелуй бездну,
Однако,
Перед нашему удивлению,
штрихи среди невротических
Червь безумия
удалена из наших направлений
скука
и объявил, безумие ...

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

MOMENTO DISCENTE: A FUNÇÃO DA ARTE/LEITURA E ESCRITA- MATHEUS DE OLIVEIRA RIBEIRO (BRASIL)





A FUNÇÃO DA ARTE/LEITURA E ESCRITA




A leitura e escrita é a maior arma de conhecimento que um homem pode ter, pois ela traz um novo conceito; uma nova visão de percepção do mundo e toda sua grandeza.
A Leitura e Escrita muda o ser; mexe com minha alma. cresce e eleva a minha consciência tirando-a de todo abismo de ignorância e preconceitos. a Leitura e a Escrita traz para o meu cotidiano uma nova ordem de pensar e de entender meu segmento psicológico de uma maneira bem clara e precisa.
A arte está inserida neste contexto de trazer novos olhares, novas percepções de acordo com o plano intelectual de cada um. Sua função é elevar o pensamento do ser humano com grande diligência e cordialidade, respeitando o conhecimento e a verdade de cada um.
Arte é vida em essência!




Функция искусства / ЧТЕНИЕ И ПИСЬМО




Чтение и запись является наиболее мощным оружием в знания, которые человек может иметь, потому что это приносит новые концепции, новые видения восприятия мира и все величие его.
Чтение и запись изменений, которые, вызывает мою душу. растет и поднимает мое сознание, принимая все это пропасть невежества и предрассудков. Чтение и запись приводит к моей повседневной жизни новый порядок мышления и понять мои психологические сегмента в очень ясных и точных.
Искусства находится в этом контексте привнести новые перспективы, новые идеи в соответствии с интеллектуальным уровнем каждого из них. Его функция заключается, чтобы поднять мышления человека с большим усердием и вежливость, уважение и знание истины каждого из них.
Искусство жизни в сущности!




De functie van kunst / lezen en schrijven




Lezen en schrijven is het grootste wapen van de kennis die een mens kan hebben, want het brengt een nieuw concept, een nieuwe visie op het waarnemen van de wereld en al haar grootsheid.
Lezen en schrijven met de veranderingen; roert mijn ziel. groeit en doet mijn bewustzijn nemen het allemaal afgrond van onwetendheid en vooroordelen. Lezen en Schrijven brengt mijn dagelijks leven een nieuwe orde van het denken en begrijpen mijn psychologische segment in een zeer duidelijk en nauwkeurig.
De kunst is in deze context geplaatst om nieuwe perspectieven, nieuwe inzichten op basis van het intellectuele niveau van elke te brengen. Zijn functie is te verheffen het denken mens met grote zorgvuldigheid en beleefdheid, respect voor kennis en waarheid van elk.
Kunst is leven in wezen!





La función del arte / LECTURA Y ESCRITURA




La lectura y la escritura es el arma más poderosa de conocimiento que un hombre puede tener, ya que trae un nuevo concepto, una nueva visión de percibir el mundo y toda su grandeza.
Lectura y escritura de los cambios que, se agita mi alma. crece y se eleva mi conciencia de tomarlo todos los abismos de la ignorancia y los prejuicios. Lectura y escritura trae a mi vida todos los días un nuevo orden de pensar y entender mi segmento psicológicos de una manera muy clara y precisa.
El arte se sitúa en este contexto, para aportar nuevas perspectivas, nuevas visiones de acuerdo con el nivel intelectual de cada uno. Su función es elevar el ser humano pensante con gran diligencia y la cortesía, el conocimiento y respeto de la verdad de cada uno.
El arte es vida en esencia!




THE FUNCTION OF ART / READING AND WRITING




Reading and writing is the greatest weapon of knowledge that a man can have, because it brings a new concept, a new vision of perceiving the world and all its greatness.
Reading and Writing the changes being; stirs my soul. grows and raises my consciousness taking it all abyss of ignorance and prejudices. Reading and Writing brings to my everyday life a new order of thinking and understand my psychological segment in a very clear and precise.
The art is placed in this context to bring new perspectives, new insights according to the intellectual level of each. Its function is to elevate the thinking human being with great diligence and politeness, respecting knowledge and truth of each.
Art is life in essence!




Fonction de l'art / LECTURE ET ÉCRITURE




Lire et écrire est la plus grande arme de la connaissance que l'homme peut avoir, car il apporte un nouveau concept, une nouvelle vision de percevoir le monde et toute sa grandeur.
Lecture et écriture des changements en cours; remue mon âme. pousse et soulève ma conscience en prenant tout abîme de l'ignorance et les préjugés. Lecture et écriture apporte à ma vie quotidienne d'un nouvel ordre de la pensée et de comprendre mon segment psychologique dans un très clair et précis.
L'art est placé dans ce contexte d'apporter de nouvelles perspectives, de nouvelles perspectives en fonction du niveau intellectuel de chacun. Sa fonction est d'élever l'homme pensant avec beaucoup de diligence et de la politesse, la connaissance et le respect de chaque vérité.
L'art est la vie dans l'essence!




Pertinet ad artem / legere uel scribere




Legere uel scribere maior est vas scientiae est quod homo potest, quia conceptus affert novam, novo Visio videns omnes mundi magnitudo.
Legere uel scribere vices esse, excitat animam meam. crescit sensus erigit mihi omnes abyssi ferens finis alicuius ignorantia. Legere uel scribere mihi attulerit Spirit NOVUS ORDO cogitationes meas intelligent segment psychologica clarissime et subtilis.
Ars ponitur hoc loco afferre novi prospectus, secundum novum perspectionibus level intellectiva habeat. Eius est erigere homo cogitare multa diligentia ac venustate, de scientia, veritas utriusque.
Ars vitae essentia!



La funció de l'art / LECTURA I ESCRIPTURA




La lectura i l'escriptura és l'arma més poderosa de coneixement que un home pot tenir, ja que porta un nou concepte, una nova visió de percebre el món i tota la seva grandesa.
Lectura i escriptura dels canvis que, s'agita la meva ànima. creix i s'eleva la meva consciència de prendre tots els abismes de la ignorància i els prejudicis. Lectura i escriptura porta a la meva vida cada dia un nou ordre de pensar i entendre la meva segment psicològics d'una manera molt clara i precisa.
L'art es situa en aquest context, per aportar noves perspectives, noves visions d'acord amb el nivell intel.lectual de cada un. La seva funció és elevar l'ésser humà pensant amb gran diligència i la cortesia, el coneixement i respecte de la veritat de cada un.
L'art és vida en essència!



Kazi ya ART / kusoma na KUANDIKA




Kusoma na kuandika ni silaha kubwa ya maarifa kwamba mtu anaweza kuwa, kwa sababu ni huleta dhana mpya, maono mapya ya alitambua dunia na ukuu wake wote.
Kusoma na kuandika mabadiliko ya kuwa; huchochea nafsi yangu. kukua na huwafufua fahamu yangu kuchukua yote dimbwi la ujinga na chuki. Kusoma na kuandika huleta kwa maisha yangu ya kila siku utaratibu mpya wa kufikiri na kuelewa sehemu yangu ya kisaikolojia kwa wazi na sahihi.
Wewe ni kuwekwa katika hali hii ya kuleta mitazamo mpya, ufahamu mpya kulingana na ngazi ya akili ya kila mmoja. kazi yake ni kuinua ya binadamu kufikiri kuwa kwa bidii kubwa na adabu, maarifa kuheshimu na ukweli wa kila mmoja.
Wewe ni maisha katika kiini!

domingo, 5 de dezembro de 2010

HOMENAGEM: JORGE FRAGOSO (MOÇAMBIQUE/PORTUGAL)*




Foto: Jorge Fragoso (Portugal)





(a fome)

há um hábito de pássaros
a repulsar as linhas dos sentidos
apagam-se no branco fresco da sombra

disseram-me que esquecesse
o roxo dos lábios o gelo da pele
e a luz sólida interior ao vidro

afinal o tempo é tão absoluto
como a fome





Sol



Na contraluz
são os metais colados de gelo
essa cor dos rios nua
finar dos dias quase
claros

os objectos íntimos abandonam-se
só o perfil da luz
silhuetas agudas
uma quietude abrupta
como depois da explosão
a espalhar fogo pelos olhos inteiros

cegos de enxofre
calcinados de magmas a um passo
de incandescer

o som a rastejar os túneis
a chama vem contrária
afoguear a linha da sombra
um muro negro arde no desejo
curva leve da luz

a simbologia dos panos
o desenho revolucionário
da breve claridade
os dias completos de tocha acesa
no centro das mãos
que luz que fogo que branco

o resto
é mesmo sombra

a fotografia inclina-se um pouco
para a esquerda





FUSÃO DE ESPAÇO

Varanda sobre o mar
É delicioso este penetrar o vento
e perder o olhar sobre as águas

Memória de outros frios
Entra-me brusca a montanha
pela janela de par em par
aberta sobre a pele tisnada

A serra intimida
enche de ânsia o peito
recorda o odor de pinho e fogo

Subitamente
os teus dedos de água
unem montanha e mar sobre a carne
e num rio leve e louco me perco
como um desejo

A paisagem abraça-me
e é perfeita



*JORGE FRAGOSO: Nasceu na Beira, Moçambique, 1956). Licenciado em Filosofia. Editor. Membro da Oficina de Poesia – curso livre da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e sub-director da Revista Oficina de Poesia. Investigador associado do CES – Centro de Estudo Sociais, de Coimbra, no Projecto "Novas Poéticas de Resistência: o século XXI em Portugal". Livros publicados: Inima, (poesia), Coimbra, A Mar Arte, 1994; O Tempo e o Tédio, (prosa-poética), Viseu, Palimage, 1998; A Fome da Pele, (poesia), Viseu, Palimage, 2004; Rua do Almada (contos), Coimbra, A Mar Arte, 1995 e Dez Horas de Memória (romance), Viseu, Palimage, 1999, traduzido e publicado em Itália, com o título Dieci Ore, Nápoles, NonSoloParole Edizioni, 2006. Participação poética dispersa em revistas e colectâneas em Portugal, Espanha e Brasil.

sábado, 4 de dezembro de 2010

HOMENAGEM: SUEÑA POETA- MANUEL CARLOS GUTIÉRREZ (ARGENTINA)**



Foto: Bandeira da Argentina




Foto: Casi 3 millones de niños, jóvenes y adultos se reunieron para celebrar el placer de leer de manera simultánea en todo el país y en Campana, entre otros, los integrantes del Taller Literario Municipal "Raíces y Alas", que coordina Tony Moreyra en la Sociedad de Fomento del Barrio Lubo, y el escritor Manuel Carlos Gutiérrez, integrantes ambos de C.A.L., acercaron sus trabajos literarios a tres escuelas.


**Al poeta TONY MOREYRA Y MANUEL CARLOS GUTIÉRREZ, nuestras gracias e saludos de los profundos del corazón, y desde BRASIL.




SUEÑA POETA

MANUEL C. GUTIERREZ (ARGENTINA)

Sueña poeta, tu noche despierta,
busca em las musas esa inspiración,
que encendida em sueños se hace emoción,
ayuda al que sufre y al pueblo lo alienta.

Sueña poeta, la pluma está alerta,
escucha al que habla, es el corazón.
sueña poeta, tu sueño es pasión,
volcando em el alma estrofas perfectas.

Feliz del hombre que habita este mundo
y abraza em canto todo el universo.
feliz del hombre del pensar profundo,

que com alegria y sin ningún esfuerzo,
vive uma vida em solo um segundo
y pinta su entorno tan solo com versos.

( In: AMANECERES- MANUEL C. GUTIERREZ,Ediciones baobab, 2003, p.73)





SONHA POETA

MANUEL C. GUTIERREZ (ARGENTINA)


sonha poeta, tua noite desperta,
busca nas musas essa inspiração ,
iluminadas por sonhos se faz emoção
ajude aos que sofrem e encoraje ao povo.

Sonha poeta, a caneta está em alerta,
escuta o que fala , é o coração.
sonha poeta, teus sonhos é paixão,
retirando d’alma estrofes perfeitas.

Feliz o homem que habita este mundo
e abraça em canto o universo inteiro .
Feliz o homem de pensamento profundo,

que com alegria e sem nenhum esforço
vive a vida em um segundo
e pinta seus arredores somente com versos.



POET DREAMS

MANUEL C. GUTIERREZ (Argentina)


poet dreams, your night awake,
search the muses that inspiration,
is illuminated by dreams emotion
help and encourage those suffering to the people.

Poet dreams, the pen is alert,
listen to that speech, is the heart.
poet dreams, your dreams, passion,
removing the soul perfect stanzas.

Happy the man who inhabits this world
Corner and embraces the entire universe.
Happy is the man of deep thought,

that joyfully and effortlessly
live life in a second
and paints with its surroundings only verses.



POETA DREAMS

MANUEL C. GUTIERREZ (Argentina)


sogni di poeta, la tua notte sveglio,
cerca le Muse che l'ispirazione,
è illuminato da sogni emozione
aiutare ed incoraggiare coloro che soffrono per il popolo.

Poeta sogni, la penna è vigile,
ascoltare quel discorso, è il cuore.
sogni di poeta, i tuoi sogni, la passione,
rimuovendo l'anima strofe perfetta.

Beato l'uomo che abita questo mondo
Corner e abbraccia l'intero universo.
Felice è l'uomo di pensiero profondo,

che con gioia e senza sforzo
vivere la vita in un secondo
e dipinge con i suoi dintorni versi unico.



POET DREAMS

MANUEL C. Gutierrez (Argentinië)


dichter dromen, je 's nachts wakker,
Zoeken in de muzen die inspiratie,
wordt verlicht door dromen emotie
helpen en stimuleren mensen die lijden aan het volk.

Dichter dromen, de pen is alert,
luisteren naar die toespraak, is het hart.
dichter dromen, je dromen, passie,
het verwijderen van de ziel perfecte strofen.

Gelukkig de mens die leeft in deze wereld
Hoek en omvat het gehele universum.
Gelukkig is de man van diepe gedachten,

dat vreugdevol en moeiteloos
Leef je leven in een tweede
en schildert met zijn omgeving verzen alleen.





LE POÈTE DREAMS

Manuel C. GUTIERREZ (Argentine)


rêves poète, votre nuit éveillé,
recherche des muses que l'inspiration,
est éclairé par des rêves émotion
aider et encourager ceux qui souffrent de la population.

Poète rêves, la plume est alerte,
écouter ce discours, est le cœur.
rêves poète, vos rêves, la passion,
enlever l'âme strophes parfaite.

Heureux l'homme qui habite ce monde
Corner et embrasse l'univers entier.
Heureux est l'homme de la pensée profonde,

que joyeusement et sans effort
vivre la vie en une seconde
et des peintures avec son environnement versets seulement.


(Traduções: Vanda Lúcia da Costa Salles(Brasil)





*MANUEL C. GUTIERREZ: nació em Burzaco, Provincia de Buenos Aires, el 26 de febrero de 1937.Residente de Campana durante toda su vida. Cumplió tareas laborales durante 45años em la Refinería Esso de esta misma ciudad.
Aficionado a la literatura, ingresó em el año 2000 a Campana Amanecer Literario (C.A.L.).
Activo colaborador del programa radial "Folklore Vivo" que fuera emitido oportunamente por FM Simple y FM Santa Maria de la ciudad de Campana y que actualmente se emite por Radio Mi País desde sus estudios de la ciudad de Hurlingham para todo el país.

Publica: Amaneceres (poesías

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

MOMENTO DOCENTE: JOAQUIM DO TELHADO E A DEUSA ATENA - VANDA LÚCIA DA COSTA SALLES ( BRASIL)*




Foto: Vanda Lúcia da Costa Salles (Brasil), em café literário em Buenos Aires (Argentina)




JOAQUIM DO TELHADO E A DEUSA ATENA


Vanda Lúcia da Costa Salles (BRASIL)



Com uma caneta parker 51 escolhi
um diálogo diferente e sutil
em que a menina se visse assim
como a Deusa Atena se viu também
no espelho que Joaquim construiu
do telhado de zinco de um céu anil
sobre os coloridos de casas que poucos veem...


a poesia sabe
que a esperança nem sempre invade
o peito aberto de qualquer um...


Um estranho ímpar
revela o Sol na primavera
revela a dúvida no pôr-do-Sol
revela a Deusa Atena o seu Joaquim do Telhado
revela o ser que:


- Entre a dor e o Nada, o que você escolhe?



A forma sempre
será o que perseguiremos
será o que imaginaremos
será o que não cederá o seu mistério
será o que é para ser



Porque
Nunca será como antes...E a sede sempre irá existir...




JOAQUIM TECHO Y LA DIOSA ATENEA


Vanda Lúcia da Costa Salles (Brasil)



Con una pluma Parker 51 eligió
un diálogo diferente y sutil
esa chica si me vio tan
como la diosa Atenea también se ve
Joaquim construido en el espejo
el techo de lámina de un cielo añil
en las casas de colores que pocos ven ...


la poesía sabe
que la esperanza no es siempre invade
abre el cofre de nadie ...


Un extraño extraño
muestra el Sol en la primavera
revela en duda sol puesta de sol
Diosa Atenea revela su Joaquim Techo
revelan es que:


- Entre el dolor y la nada, ¿qué elegiría?



La forma siempre
lo que persiguen
es lo que nos imaginamos
que no dará su misterio
será lo que se va a


Debido a que
Nunca ser como antes ... y el deseo existirá siempre ...







JOAQUIM PAA NA ATHENA GODDESS


Vanda Lúcia da Costa Salles (Brazil)



Na kalamu Parker 51 alichagua
mjadala wa tofauti na hila
msichana kama mimi kuona hivyo
kama miungu Athena pia kuonekana
Joaquim kujengwa katika kioo
wa mabati ya anga ya Indigo
juu ya nyumba za rangi kwamba wachache kuona ...


mashairi anajua
matumaini kwamba si mara zote invades
kifua wazi ya mtu yeyote ...


Ya isiyo ya kawaida isiyo ya kawaida
inaonyesha jua katika spring
inaonyesha shaka juu ya jua sunset
Goddess Athena inaonyesha yake Joaquim paa
yanaonyesha kuwa kwamba:


- Kati ya maumivu na kitu, kitu gani wewe kuchagua?



Namna zote
nini baada ya
ni nini sisi kufikiria
ambayo si siri yake ya mavuno
itakuwa ni nini kuwa



Kwa sababu
Kamwe kama kabla ... Na kiti cha daima zipo ...






JOAQUIM SOSTRE I LA DEESSA ATENEA


Vanda Lúcia da Costa Salles (Brasil)



Amb una ploma Parker 51 va triar
un diàleg diferent i subtil
aquesta noia si em va veure tan
com la deessa Atenea també es veu
Joaquim construït en el mirall
el sostre de làmina d'un cel anyil
a les cases de colors que pocs veuen ...


la poesia sap
que l'esperança no és sempre envaeix
el pit obert de ningú ...


Un estrany estrany
mostra el Sol a la primavera
revela en dubte sol posta de sol
Deessa Atenea revela la seva Joaquim Sostre
revelen és que:


- Entre el dolor i el no-res, què triaria?



La forma sempre
el que persegueixen
és el que ens imaginem
que no donarà el seu misteri
serà el que es va a



Com que
Mai ser com abans ... I el seient hi sempre ...








Joaquim TAG og gudinden Athena


Vanda Lucia da Costa Salles (Brasilien)



Med en Parker Pen 51 valgte
en anderledes dialog og subtil
den pige, hvis jeg så så
som gudinden Athene ses også
Joaquim bygget i spejlet
tin taget af en indigo himmel
på de farverige huse, at få se ...


poesi kender
det håb er ikke altid invaderer
den åbne kiste med nogen ...


En ulige ulige
viser Solen i foråret
afslører tvivl om solnedgang søn
Gudinden Athena afslører hendes Joaquim Roof
viser er, at:


- Mellem smerter og intet, hvad ville du vælge?



Den form altid
hvad vil jagte
er, hvad vi forestiller
som ikke vil give sin mystik
vil være, hvad der skal



Fordi
Aldrig blive som før ... Og sædet altid vil eksistere ...




*BIOGRAFIA:

VANDA LÚCIA DA COSTA SALLES - É escritora, poeta, ensaísta, artista plástica e tradutora. Nasceu em Italva (RJ), Brasil, em 25 de abril de 1956, às 2:30 de uma tarde chuvosa de uma quarta-feira. Graduada em Letras/Português-literaturas em Língua Portuguesa pela Univesidade do Estado do Rio de Janeiro ( UERJ/FFP-SG, 1991),Pós-Graduada em: Literatura Infanto-juvenil pela Universidade Federal Fluminense (UFF,1992) e Arteterapia na Saúde e na Educação pela Universidade Candido Mendes (UCAM,2000).Diretora Internacional do T.A.A.R- Alitas de América-Argentina, no Brasil. E Fundadora e Diretora Geral do ENLACE-MPME : MUSEU PÓS-MODERNO DE EDUCAÇÃO (BRASIL). Designada pelo Diretor e Fundador do Museu Particular General Belgrano, o Dr. Ricardo Vitiritti, com o título de Catedrática Oficial de Literatura nessa entidade, em 11 de outubro de 2008.

BIBLIOGRAFIA:

* CATACRESE (contos, 1983), edição em mimeógrafo.

* NEBE- A EMOÇÃO DO MUNDO ( Literatura Infanto-juvenil,1992)- em serigrafia. Menção Honrosa na V Bienal Internacional do Rio-Centro, no Rio de Janeiro, pela Secretaria de Educação e Cultura do Rio de Janeiro,

* NO TEMPO DISTRAÍDO (narrativas, 2001, Ágora da Ilha),

* DIVERSIDADE E LOUCURAS EM OBRAS DE ARTE- Um Estudo em Arteterapia (ensaios, 2002, Ágora da Ilha),

* A PALAVRA DO MENINO E AS ABOBRINHAS ( infanto-juvenil, 2005, HP Editora),

* O CHAMADO DAS MUSAS. PÔ-ÉTICA HUMANA: O Enigma do Recheio- a arteterapia ao sabor da educação brasileira (pesquisa em arte e educação, 2008, Creadores Argentinos, Buenos Aires)- co-autoria com a poeta Silvia Aida Catalán;

* NÚNCIA POÉTICA (poesias, CBJE,2010).

* ENTRE O ABISMO E A MONTANHA (contos inéditos)

ANTOLOGIAS QUE PARTICIPA:

* OS MELHORES POETAS BRASILEIROS HOJE/1985 ( RJ: Shogum Editora, 1985),

* III ENCUENTRO NACIONAL E INTERNACIONAL DE NARRADORES Y POETAS - "Unidos por las Letras"-2009, Bialet Massé (Córdoba-Argentina,2009),

* POESÍA EN TRÁNSITO/POESIA EM TRÂNSITO: Argentina-Brasil, bilingue, ( Buenos Aires, La Luna Que, 2009),

*"SER VOZ EN EL SILENCIO" - 1ª ANTOLOGÍA NACIONAL Y INTERNACIONAL 2010 - S.A.L.A.C. - Villa Carlos Paz (c.ba), Argentina, 2010.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

MOMENTO DISCENTE: PENSANDO O MEIO AMBIENTE- RAPHAEL VIEIRA MACEDO (BRASIL)*



Foto: Brandy




PENSANDO O MEIO AMBIENTE

RAPHAEL VIEIRA MACEDO (BRASIL)


O planeta terra é usado por nós habitantes seres humanos ou animais. Muitos de nós acabamos com a vida na terra: poluindo ou desmatando. Essas pessoas por algum acaso pararam para pensar no próximo? Não, ninguém.
Algumas pessoas pensam que pensar no próximo é apenas pensar em nós seres humanos, mas não é assim, nós tiramos a vida até sem querer. Tiramos a vida de outros porque os animais sempre estiveram aqui. Nós é que pegamos os seus lugares, a fonte de água sempre esteve ali, mais nós a reservamos só para nós e deixamos os outros seres morrerem.
- Onde vai parar esse mundo? Nós devemos nos respeitar, respeitar a natureza e o próximo. Isso é o que eu penso.



INGURUMENA pentsatzen

Raphael Vieira Macedo (Brasil)


planeta lurra da ahal den jende dugu gizakiak edo animaliak erabiltzen dute. Gutako askok bizitzaren bidez lortu lurrean, edo konpentsazio kutsatzen. aukera edozein pertsona horiek gelditu dela hurrengo pentsatzen? Ez, ez.
Batzuek uste hurrengo pentsatzen duten baino ez da gurekin gizakia, pentsatzeko, baina ez da beraz, bizi gara nahiz eta nahi gabe. besteen bizitza hartu genuen animaliak betidanik izan baita hemen. dugu hartu zuten beren lekuak da, ur hornidura beti hor izaten zen, orduan eta gehiago erreserba geure dugu utzi beste izaki die.
- Non da mundu hau gelditzeko duzu? hartzeko, naturaren errespetua eta hurrengo errespetatu egin behar dugu. Hori da nire ustez.


PENSANT EN EL MEDI AMBIENT

VIEIRA RAFAEL MACEDO (BRASIL)


El planeta terra és utilitzada per persones amb les quals els éssers humans o animals. Molts de nosaltres passar per la vida a la terra, contaminants o de compensació. Per casualitat aquestes persones s'han parat a pensar en el pròxim? No, no.
Algunes persones pensen que pensar en el següent és només pensar en nosaltres els éssers humans, però no és així, ens prenem la vida encara sense intenció. Prenem la vida d'altres perquè els animals sempre han estat aquí. Som nosaltres els que van prendre els seus llocs, el subministrament d'aigua sempre va estar aquí, més ens reservem per a nosaltres mateixos i deixar que els altres éssers moren.
- On vas a parar aquest món? Hem de respectar-nos a nosaltres mateixos, respectar la natura i el següent. Això és el que penso.
Panse sou anviwònman





Raphael Vieira MACEDO (Brezil)


se tè a planèt itilize pa moun nou moun oubyen bèt. Anpil nan nou resevwa nan lavi sou latè, polisyon oswa netwaye. Pa nenpòt chans pou moun sa yo te sispann yo reflechi sou apre? Non, non.
Gen kèk moun ki panse ke reflechi sou youn nan pwochen se sèlman panse nan nou imen, men se pa sa, nou pran lavi menm envolontè. Nou pran lavi lòt moun, paske bèt te toujou isit la. Li se nou ki te pran kote yo, rezèv dlo a te toujou la, pi plis an nou rezève tèt nou epi kite lòt èt mouri.
- Ki kote ou pral sispann mond sa a? Nou dwe respekte tèt nou, lanati respè ak pwochen an. Sa a, se sa mwen panse.





NGHĨ VỀ MÔI TRƯỜNG

Vieira RAPHAEL Macedo (Brazil)


Các hành tinh được sử dụng bởi những người chúng ta con người hoặc động vật. Nhiều người trong chúng ta có được thông qua cuộc sống trên trái đất, gây ô nhiễm hoặc thanh toán bù trừ. Bởi cơ hội có những người này đã dừng lại để suy nghĩ về tiếp theo? Không, không.
Một số người nghĩ rằng suy nghĩ về một kế tiếp chỉ là suy nghĩ của chúng ta con người, nhưng không vì thế, chúng tôi có cuộc sống thậm chí vô ý. Chúng tôi đã lấy cuộc sống của người khác bởi vì động vật luôn luôn có được ở đây. Đó là chúng ta những người đã đặt của mình, các nguồn cung cấp nước luôn ở đó, các chi tiết chúng tôi bảo với chính chúng ta và để cho chúng sinh khác chết.
- Trường hợp bạn sẽ dừng lại thế giới này? Chúng tôi phải tôn trọng bản thân, tính chất tôn trọng và tiếp theo. Đó là những gì tôi nghĩ.





環境を考え

ラファエルヴィエイラマケド(ブラジル)


地球は、私たちの人々人間や動物によって使用されます。私たちの多くが汚染またはオフにし、地球上の生命を介して取得します。万が一では、これらの人々がに関する次の考えて停止している?いや、いや。
一部の人々は、次のものについての考え方は、人間たちの考えていることが、我々も誤って命を奪うようではないと思う。動物はいつもここにされているので、我々は他の人の命を奪った。これは、その場所を取った我々は、水の供給が常にあったが、さらに我々は自分自身へのご予約、他の生き物を死なせて。
- どこにこの世界を停止するのだろうか?私たちは自分自身、尊敬の自然と、次のを尊重しなければならない。それは私が何を考えている。



Réflexion sur l'environnement

RAPHAEL VIEIRA MACEDO (BRÉSIL)


La planète terre est utilisée par les gens que nous les humains ou les animaux. Beaucoup d'entre nous à travers la vie sur terre, polluantes ou de compensation. Par hasard, ces gens ont cessé de penser à la prochaine? Non, non.
Certaines personnes pensent que la réflexion sur le prochain n'est que de penser à nous les humains, mais n'est pas le cas, nous prenons la vie même de façon involontaire. Nous avons pris la vie des autres parce que les animaux ont toujours été là. C'est nous qui ont pris leur place, l'approvisionnement en eau était toujours là, plus nous nous réservons à nous-mêmes et laisser les autres êtres meurent.
- Où allez-vous mettre fin à ce monde? Nous devons respecter nous-mêmes, à respecter la nature et de l'autre. C'est ce que je pense.




Tænke på MILJØ

Raphael VIEIRA MACEDO (Brasilien)


Planeten Jorden bliver brugt af folk, vi mennesker eller dyr. Mange af os kommer igennem livet på jorden, forurener eller clearing. Ved enhver chance disse mennesker er holdt op med at tænke over det næste? Nej, nej.
Nogle mennesker tror, at tænke på næste man kun tænker på os mennesker, men er ikke så, vi tager livet selv utilsigtet. Vi tog andres liv, fordi dyr altid har været her. Det er os, der tog deres pladser, vandforsyningen har altid været der, jo mere vi forbeholde os selv og lade andre væsener dø.
- Hvor vil du stopper denne verden? Vi skal respektere os selv, respekt for naturen og den næste. Det er, hvad jeg mener.



(Traduções: Vanda Lúcia da Costa Salles)

terça-feira, 30 de novembro de 2010

HOMENAGEM: EL VIAJE DE FELIPE - SALVADOR VERZI (ARGENTINA)



Foto: Escritor e poeta Salvador Verzi ( por Blog_Bella)





Foto: Buenos Aires (Argentina)


EL VIAJE DE FELIPE



SALVADOR VERZI (ARGENTINA)



Nadie le daba esperanzas de vida, médicos, nietos, bisnietos, nietos de amigos y hasta su perro dejó de mover la cola. Felipe estiró su mano derecha, tomó su vieja chistera negra, la calzó en su vieja cabeza blanca. Los párpados le pesaban sobre los ojos alcanzó a abrirlos con dificultad y reconoció su cuarto. Olía a sahumerios, a pabilos de velas gastadas y a colonia barata. Sobre la cómoda, decenas de estampas de santos. Todos pedían por su salud. El hombre sin edad que vio morir hijos, esposa, nietos, amigos, vecinos, seguía vivo, longevo, perenne. Entrecerró sus ojos y se vio niño – Felipito vení a comer – Feli vamos a jugar a la pelota – Felipe, la hora de la escuela - … Pasaba horas sentado en el cordón de la vereda de sua casa mirando hacia la vereda de enfrente, veía como salían las carrozas llenas de flores sobre la caja de madera brillante que llevaba dentro a un vecino conocido o no. Saludaba con una sonrisa al cochero que lucía con orgullo su traje y su chistera lustrosa. Y allá partía la carroza tirada por caballos negros, otras veces blancos, nunca zainos, unas veces dos, otras cuatro y hasta seis cuando el que hacía el último viaje era un vecino con mucha plata.
El cortejo se alejaba al grito del cochero Arre, arre!!!. Entonces Felipe se cruzaba para ayudara los empleados de la cochería a juntar la bosta del empedrado. Admiraba con devoción a los cocheros. – Que buen laburo! – se decía -, estos tipos tienen la vida eterna asegurada, no se pueden morir. Tienen la obligación de llevar a todos los muertos en su último viaje. Yo quiero se cochero fúnebre cuando sea grande y vivir por siempre.


79



Cuando cumplió los diez años le pidió a los Reyes un traje y una chistera negra. Y desde ese 6 de enero cada tarde al volver de la escuela armaba la escenografía estudiada de memoria con su culito pegada al cordón de la vereda. Un caballete de madera y lista la carroza, cuatro sillas y los caballos prontos para el trote, la soga de colgar la ropa y las riendas para conducirlos. Se disfrazaba con su atuendo de cochero y a conducir el cortejo, cuindando que no se cayera el cajón de manzanas y el muñeco que hacían de ataúd y cadáver.
Felipe creció y no fue cochero, si un contador brillante, armó un emporio de empresas a lo largo de todo el país. Un contador que acumuló fama y dinero pero que nunca pudo contabilizar sus años vividos. Se casó con Laura, tuvo tres hijos, siete nieto y nueve bisnietos. Fue feliz hasta que empezaron las pérdidas en su entorno, mientras su fortuna crecía sin techo. Para que ser eterno, para qué ver partir cortejos con muertos propios y ajenos. La felicidad no pasaba por ahí.
Viajó por todo el país y el mundo y siempre en el equipaje lo acompañaba su chistera como un ángel de la guarda, de la vida. Rió a carcajadas de dientes llenos, nunca una caries, nunca una enfermedad. Una sola vez su vida estuvo en peligro, cuando su velero dio una vuelta de campana y sus pulmones se llenaron de agua enlodada de rio. Lo rescataron casi asfixiado, un amigo puso la chistera sobre sus piernas, mientras otros dos hacían las maniobras de reanimación. Y siguió viviendo su larga vida, su viaje hacia la eternidad soñada de niño.
Pasaron lustros, décadas desde aquel episodio hasta el dia de hoy. Ahora Felipe, con sus ojos empañados, nublosos, se incorpora lentamente de la cama, mira por la ventana y no ve a nadie. Se siente solo, vacío, con vida. Aburrido de vivir. Abre de par en par la ventana, toma la vieja chistera negra con ambas manos y la arroja al vacío. El viento la arrastra y luego de dibujar parábolas por el cielo cae sobre el cordón de la vereda de su casa con la copa apuntando a la vereda de enfrente.












*VERZI, Salvador: Nació en Italia en la década del 50, pero se nacionalizó argentino por amor a este país. Médico de profesión. Fue alumno del Taller de Creatividad de Rosa Buk, miembro de la Soc.de Escritores de San Martín, participa del Grupo “Los Poetas de Encuentro”. Estudia teatro con el Prof. Alejandro Aldonza. Publicó un poemario “Bella” y seis Antologías de Cuento y Poesías. Obtuvo 30 distinciones entre Premios y menciones.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

MOMENTO DISCENTE: AMOR DE REPENTE, DJENNEFER COSTA GOMES (BRASIL)*




Foto: Pintura a óleo, Silvia Aida Catalán (Argentina)




AMOR DE REPENTE



DJENNEFER COSTA GOMES (BRASIL)







Eu estava caminhando até encontrar em uma esquina inesperadamente um grande amigo meu e lhe disse:
- Oi, Leonardo! Como vai sua vida? - Ele me olha com um olhar tão bonito e responde-me:
- Acaba de ficar melhor agora que te encontrei! – Ele monta na bicicleta e continua: - Tchau!
Fui para casa e fiquei horas e horas pensando sobre a resposta dele. À noite, quando já ia dormir, escutei uma voz a me chamar. Olhei da janela e atrás da minha casa alguém me chamava.
Os cachorros começaram a uivar e eu disse ao meu pai que iria ver o que acontecia, ao descer toda arrumada e ele estranhar a minha atitude.
- O que você está fazendo aqui?
- Vim lhe ver!
- Só pra ver?! Está bem, já está me vendo!
- Não, quero te falar uma coisa.
- Está certo, fala!
Ao ouvir-me falar duro, ele começou a tremer, guaguejar... Ai eu disse;
- Calma! O que é de tão importante que você quer me dizer?
Ele me olha com um sorriso, me abraça, me beija e diz, com a cabeça baixa:
- Te amo! Quer namorar, comigo?
Meu coração bateu como um tambor, pulou para fora, e tive que engolir meu coração para responder-lhe:
- Sim! – E quase chorando, continuei: - Dá-me um beijo!

Caro Leitor, você está achando que é o fim? Que nada! Isso é só o começo.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

MOMENTO DOCENTE: A FLOR DO CAMPO- VANDA LÚCIA DA COSTA SALLES(BRASIL)



Foto: Praia do Centro ao Entardecer, por Silvia Aida Catalán - Contra-capa do livro ENTRE O ABISMO E A MONTANHA, de Vanda Lúcia da Costa Salles ( No prelo)





A FLOR DO CAMPO








Corria livre pela relva úmida da campina. Uma mulher linda. Diacuí célere corria. Nua. Com sua flor em delírio. Selvagem. Esquecida do mundo e de toda aquela gente hipócrita que a queriam caçar como expiadora do bode. Ousara desabrochar em hora indevida. Como se hora tivesse o tempo.
Na casa grande do branco, o filho deixara para aprender coisas de branco. Língua esquisita de branco. E talvez, seu povo sobrevivesse tamanha disseminação de extermínio. Muitos estavam caindo.
Sabia do abismo. No penhasco pontiagudo, pulou sua flor. Esqueceu a vida. Esqueceu o campo. Seu corpo abraçou toda a água e entranhou-se de sal.
O que escreve, olha e medita absorto em sua escritura. Mas aguça os ouvidos ao som que rasga toda a maresia invasora. É preciso ler o tempo que se apresenta, exigindo de cada um, a decifração para os verdadeiros projetos humanos. Mesmo que a incredulidade arvore-se imediatista, de tempo em tempo, na jovialidade de seus dias. Sabia. Aprender também é ter um grande projeto.



( In: ENTRE O ABISMO E A MONTANHA- CONTOS CURTOS- VANDA LÚCIA DA COSTA SALLES, BRASIL)





THE FLOWER OF THE FIELD

VANDA LÚCIA DA COSTA SALLES (BRAZIL)


Ran free through the wet grass of the meadow. A beautiful woman. Diacuí swiftly ran. Naked. With its flower in delirium. Wild. Forgotten World and all those people who wanted to hunt hypocritical as expiation of the goat. Dared to bloom in hours improper. As if hours had the time.
In the big white house, left her son to learn things white. Strange language of white. And perhaps his people survive such a spread of extermination. Many were falling.
Know of the abyss. In sharp cliff, jumped its flower. Forgot life. Forgot your field. Your body has embraced all the water and salt is ingrained.
What to write, meditate and look absorbed in his writing. But sharpening the ears to the sound that rips across the sea air invasive. You must read the time presents itself, demanding of each, to deciphering the true human projects. Even if the tree was immediate disbelief from time to time, the joviality of his days. Knew. Learning is also having a big project.





LA FLEUR DU CHAMP


VANDA LÚCIA DA COSTA SALLES (BRÉSIL)





libre à travers l'herbe humide de la prairie . Une belle femme. Diacuí rapidement couru. Nua. Avec ses fleurs dans le délire. Wild. Forgotten World et tous ceux qui voulaient chasser hypocrite que l'expiation de la chèvre. Osé à fleurir dans les heures indues. Comme si les heures eu le temps.
Dans la grande maison blanche, a laissé son fils à apprendre des choses blanches. langue étrange de blanc. Et peut-être son peuple survivre à une telle propagation de l'extermination. Beaucoup étaient en baisse.
Savoir de l'abîme. En falaise vive, fait un bond de ses fleurs. vie oublié. Vous avez oublié votre domaine. Votre corps a embrassé toute l'eau et le sel est bien ancrée.
Ce qu'il faut écrire, méditer et chercher absorbé dans son écriture. Mais à aiguiser les oreilles le son qui déchire tout l'air de la mer invasive. Vous devez lire le temps lui-même présente, en exigeant de chacun, à déchiffrer les véritables projets de l'homme. Même si l'arbre a été l'incrédulité immédiate de temps à autre, la jovialité de ses jours. Knew. L'apprentissage est aussi avoir un grand projet.



(Dans: L'écart entre la montagne et SHORT STORIES-LUCIE VANDA SALLES DA COSTA, Brésil)





**************************************

MOMENTO DOCENTE: ENTRE O ABISMO E A MONTANHA- VANDA LÚCIA DA COSTA SALLES(BRASIL)




Foto: Praia do Centro-Iate Clube, em Rio das Ostras





ENTRE O ABISMO E A MONTANHA




Desceu ao abismo. Com enorme e cautelosa precaução, fincou o pé no laminado penhasco. Soltou para uma parte tabular. Única, na indescritível paisagem. As nuvens mostravam-se densas, saturadas de anil. Azulado as montanhas com seus imensos verdes caprichados.
Olhava as brechas das rochas escarpadas a procura de uma fenda propícia em que pudesse aliviar as penas danificadas pelas intempéries da sua histórica vida. Escrevia a lenda. Sua passagem.
Parecia ter passado uma eternidade até encontrar o seu objetivo. Bem sabia que o machado de pedra com os dizeres sagrados incrustados da tribo, ainda estava no fundo. Do abismo, resplandecendo, via-o. No grande olho, da imagem original. A senha. Essa pedra chamava atenção de quem ousasse chegar ao pé.
O paleoíndio sabia de seus mistérios e sina. Estava se metendo em terras desconhecidas, ainda não mapeadas. Só na imaginação do vislumbre do raio de um feixe da luz estendida seguia o traço da escrita.
Fácil, chegou a primitiva caverna. Acercou-se do achado. Esfregou-o como a limpar a pedra dourada brilhou. As mágicas palavras, repetiu:
- Rudá. . . ita.. . Iraciapeymi. . .
O eco retornou:
-Iraciapeymi. . .
O milagre acontecera. Visualizou na imaginação uma nova pele. Brotou-lhe capa.
Águia renovada, por fim. Inflando forte, alçou as asas. Levantando um íntimo e formidável voo, além do que supunha ser capacitado.
Aquele gesto o fez ultrapassar o abismo, em tempo de observar com seu aguçado olhar, um outro e diferente ser, com calma de quem sabe o princípio, descer o mesmo abismo.
. . . e ouviu, nitidamente, o dizer :
- ERES?
Pressentiu que o diálogo na abertura apenas começara.



( In: O ABISMO E A MONTANHA-CONTOS CURTOS-, VANDA LÚCIA DA COSTA SALLES- BRASIL )


Tradução do português para grego
Μεταξύ του βουνού και The Abyss




Κάτω από την άβυσσο. Με μεγάλη προσοχή και προσεκτική, φύτεψε τα πόδια βράχο του στο laminate. Κυκλοφόρησε σε μορφή πίνακα μέρος. Ενιαία, το απερίγραπτο σκηνικό. Τα σύννεφα εμφανίστηκαν πυκνά, κορεσμένα λουλάκι. Μπλε βουνά με τεράστια πράσινα τακτοποιημένη τους.
Κοίταξε τα κενά της απόκρημνα βράχια σε αναζήτηση μια σχισμή σε ευνοϊκές που θα μπορούσε να απαλύνει τον πόνο που έχει πληγεί από τις θύελλες της ιστορικής ζωής του. Έγραψε ο θρύλος. το πέρασμά του.
Φαινόταν να έχει περάσει μια αιωνιότητα για να βρουν το στόχο. Αυτός γνώριζε καλά ότι το πέτρινο τσεκούρι ενσωματωμένο με τις λέξεις ιερή φυλή, ήταν ακόμα στο παρασκήνιο. Από το βαθύ, λαμπερό, το είδα. Στο μεγάλο μάτι, την αρχική εικόνα. Ο κωδικός πρόσβασης. Αυτή η πέτρα ήταν επέστησε την προσοχή του όποιον τολμήσει να πάρει στο πόδι.
Η Paleoindian γνώριζαν την τύχη και τα μυστήριά τους. Ήταν να εμπλακούμε σε άγνωστο έδαφος, δεν έχει ακόμη χαρτογραφηθεί. Μόνο στη φαντασία του αναλαμπή της ακτίνας μια ακτίνα του φωτός ακολουθεί το ίχνος της εκτεταμένης γραφής.
Εύκολη, έφθασε στις αρχές του σπηλαίου. Πλησίασε το πόρισμα. Την τρίβονται και τον καθαρισμό του χρυσή λάμψη πέτρα. Οι μαγικές λέξεις, επαναλαμβάνεται:
- Ruda. . . ita .. . Iraciapeymi. . .
Η ηχώ επέστρεψε:
-Iraciapeymi. . .
Το θαύμα έγινε. Απεικονίζεται στη φαντασία ένα νέο δέρμα. Βλαστήσει cloak της.
Eagle ανανεωθεί επιτέλους. Διογκώνοντας ισχυρή, σήκωσε τα φτερά. Αύξηση ένα φιλόξενο και εντυπωσιακό πτήση πέραν αυτού που επρόκειτο να εκπαιδευτούν.
Η εν λόγω κίνηση κατάφερε να ξεπεράσει το χάσμα στο χρόνο για να δούμε με έντονο μάτι του, και ένα άλλο είναι διαφορετικό, με ηρεμία κάποιου που ξέρει την αρχή, προς την ίδια άβυσσο.
. . . και ακούγεται πολύ καθαρά, λέγοντας:
- ERES;
Ένιωθε ότι ο διάλογος που άρχισε κατά το άνοιγμα μόνο.



(Σε: ABYSS Παραμύθια και ΣΥΝΟΠΤΙΚΗ-HILL, Βάντα LUCIA Σάλες DA COSTA-Βραζιλία)






Metaxý tou vounoú kai The Abyss




Káto̱ apó ti̱n ávysso. Me megáli̱ prosochí̱ kai prosektikí̱, fýtepse ta pódia vrácho tou sto laminate. Kyklofóri̱se se morfí̱ pínaka méros. Eniaía, to aperígrapto ski̱nikó. Ta sýnnefa emfanísti̱kan pykná, koresména louláki. Ble vouná me terástia prásina taktopoii̱méni̱ tous.
Koítaxe ta kená ti̱s apókri̱mna vráchia se anazí̱ti̱si̱ mia schismí̱ se ev̱noïkés pou tha boroúse na apalýnei ton póno pou échei pli̱geí apó tis thýelles ti̱s istorikí̱s zo̱í̱s tou. Égrapse o thrýlos. to pérasmá tou.
Fainótan na échei perásei mia aio̱nióti̱ta gia na vroun to stócho. Af̱tós gnó̱rize kalá óti to pétrino tsekoúri enso̱mato̱méno me tis léxeis ierí̱ fylí̱, í̱tan akóma sto paraskí̱nio. Apó to vathý, lamperó, to eída. Sto megálo máti, ti̱n archikí̱ eikóna. O ko̱dikós prósvasi̱s. Af̱tí̱ i̱ pétra í̱tan epésti̱se ti̱n prosochí̱ tou ópoion tolmí̱sei na párei sto pódi.
I̱ Paleoindian gnó̱rizan ti̱n týchi̱ kai ta mystí̱riá tous. Í̱tan na emplakoúme se ágno̱sto édafos, den échei akómi̱ chartografi̱theí. Móno sti̱ fantasía tou analampí̱ ti̱s aktínas mia aktína tou fo̱tós akoloutheí to íchnos ti̱s ektetaméni̱s grafí̱s.
Éf̱koli̱, éfthase stis archés tou spi̱laíou. Pli̱síase to pórisma. Ti̱n trívontai kai ton katharismó tou chrysí̱ lámpsi̱ pétra. Oi magikés léxeis, epanalamvánetai:̱
- Ruda. . . ita .. . Iraciapeymi. . .
I̱ i̱chó̱ epéstrepse:̱
-Iraciapeymi. . .
To tháv̱ma égine. Apeikonízetai sti̱ fantasía éna néo dérma. Vlastí̱sei cloak ti̱s.
Eagle ananeo̱theí epitélous. Dionkó̱nontas ischyrí̱, sí̱ko̱se ta fterá. Áf̱xi̱si̱ éna filóxeno kai entypo̱siakó ptí̱si̱ péran af̱toú pou eprókeito na ekpaidef̱toún.
I̱ en lógo̱ kíni̱si̱ katáfere na xeperásei to chásma sto chróno gia na doúme me éntono máti tou, kai éna állo eínai diaforetikó, me i̱remía kápoiou pou xérei ti̱n archí̱, pros ti̱n ídia ávysso.
. . . kai akoúgetai polý kathará, légontas:̱
- ERES?
Énio̱the óti o diálogos pou árchise katá to ánoigma móno.



(Se:̱ ABYSS Paramýthia kai SYNOPTIKI̱-HILL, Vánta LUCIA Sáles DA COSTA-Vrazilía)




Entre la montagne et THE ABYSS




Down à l'abîme. Avec beaucoup de précaution et de prudence, il a planté sa falaise à pied dans le stratifié. Paru à une partie de tableau. Unique, dans un décor indescriptible. Les nuages ont montré jusqu'à dense, saturée d'indigo. Montagnes bleues avec leurs énormes soignée vert.
Elle regarda les lacunes de rochers à la recherche d'une fente dans favorables qui pourraient soulager la douleur endommagés par les tempêtes de sa vie historique. Il a écrit la légende. Son passage.
Semblait avoir passé une éternité pour trouver l'objectif. Il savait bien que la hache de pierre embarqué avec les mots tribu sacrée, était encore en arrière-plan. Du plus profond, brillant, il a vu. Dans l'œil grand, l'image originale. Le mot de passe. Cette pierre a été appelé l'attention de quiconque ose se rendre à pied.
Le paléoindiens connaissaient leur sort et de mystères. Devenait en territoire inconnu, non encore cartographié. Ce n'est que dans l'imagination des entrevoir le rayon d'un faisceau de lumière a suivi la trace d'écriture étendu.
Easy, est arrivé dans la grotte au début. Approché la conclusion. Il a frotté que le nettoyage la lueur de pierres dorées. Les mots magiques, répéta:
- Ruda. . . ita .. . Iraciapeymi. . .
L'écho renvoyé:
-Iraciapeymi. . .
Le miracle s'est produit. Visualisés dans l'imaginaire une nouvelle peau. Germées son manteau.
Eagle renouvelé à la fin. Gonflage forte, les ailes levées. Déclenchement d'un vol intime et magnifique au-delà de ce qui devait être formé.
Ce geste n'a combler l'écart dans le temps de voir avec son œil vif, et une autre est différent, avec un calme de celui qui connaît le début, descendez le même abîme.
. . . et a dit très clairement, en disant:
- ERES?
Il a estimé que le dialogue entamé à la seule ouverture.



(Dans: CONTES ET COURT ABYSS-HILL, VANDA LUCIA SALLES DA COSTA-BRÉSIL)






山とアビスの中で




ダウン深淵に。細心の注意と慎重で、彼は、積層の彼のフィートの崖を植えました。表部分にリリース。シングル、言葉で表せないほどの風景インチ雲が、密な交流を示した藍飽和。その巨大な緑のきちんとした青山。
彼女は彼の歴史的な人生の嵐によって損傷の痛みを和らげることが有利にスリットの検索ではごつごつした岩の隙間に見えた。彼は伝説を書いている。その通路。
ようでしたが目標を見つけるために永遠に合格している。彼は、神聖族の言葉で埋め込まれた石の斧は、バックグラウンドでも知っていた。深いから、輝いて、それを見た。大きな目では、元のイメージ。パスワードを入力します。この石は足に取得あえて誰の注意と呼ばれていました。
Paleoindianは、彼らの運命と謎を知っていた。まだマップされていない、未知の領域になっていた。光のビームの半径を垣間見ることの想像力だけで拡張を書いているトレース続いた。
簡単に、初期の洞窟に到着した。発見に近づいた。彼は黄金の石の輝きをクリーンアップとしてそれをこすった。繰り返される魔法の言葉:
- ルーダ。 。 。 ITAは.. 。 Iraciapeymi。 。 。
返されるエコー:
- Iraciapeymi。 。 。
奇跡が起こった。想像力新しい皮膚の可視化。彼女のマントを発芽。
イーグルは最後に更新した。強力なリフト翼を膨らませる。訓練を受けることになっていたことを超えて、親しみやすく魅力的なフライトを上げる。
それはジェスチャーは、彼の鋭い目で見て時間のギャップを克服するか、別のいずれかの始まりを知っているいずれかの穏やかで、異なる場合は、同じ深淵を押してください。
。 。 。と言って、非常に明確に聞いた:
- EREの?
彼は対話が唯一の開口部で始まったことを感じた。



(あり:アビステイルズおよび短絡ヒル、バンダルシアサルダコスタ-ブラジル)

domingo, 21 de novembro de 2010

HOMENAGEM: HENRI DELUY (FRANÇA)*




Foto: Bandeira da França



A PAISAGEM

HENRI DELUY (FRANÇA)




Le paysage tout entier se trouvair pris
Entre la mer au loin et la mer prochaine.
Tu parlais de la solitude comme d'une personne.
Et ce que tu disais formait un bloc,
Debout, près de la porte.



A paisagem inteira se encontrava presa
Entre aquele mar longe e este mar perto
Falavas da solidão como de uma pessoa.
E aquilo que dizias formava um bloco.
De pé, junto da porta.

(Tradução: Mário Laranjeiras )







A PAISAGEM

HENRI DELUY (FRANÇA)


Uma névoa azul deixa atrás de si
Um alento frio. Um dos assentos
Não está em seu lugar. A mesa perto da porta
Reteve um avesso de cortina. Quando
O mar se retirava as nuvens desapareciam
A paisagem estava mais além das árvores
Já não sabemos o que fora
Profundamente modificado
Com que bloco era necessário
Defender-se

Nesse clima que vem das palavras.




(Tradução Vanda Lúcia da Costa Salles)


*O poeta Henry Deluy (1931) que está entre os que iniciam sua produção poética depois de 1960, representa, segundo o professor Mário Laranjeira, "... os esforços e as tentações que vêm atravessando Henri Deluy nasceu em Marselha em 1931 e vive entre Ivry-sur-Seine (subúrbio de Paris) e Marselha. É um dos principais poetas franceses vivos. Dirige a revista Action poètique, a principal da França, que fundou em 1954. Fez vários trabalhos em parceria com Jacques Roubaud, outro dos grandes poetas franceses da atualidade. Segundo Mário Laranjeira, Deluy luta contra "as velharias poéticas francesas e internacionais e se caracteriza pela busca do contemporâneo". É filiado ao Partido Comunista francês. E um grande cozinheiro também -- fato que revela, sempre, e com orgulho.
publicou: For intériur (1962), L' amor privé (1963), Marseille, Capitale Ivry (1977), Táimer (1979), Peinture pour Raquel (1984), La substitution (1984), Première version la bouche (1984), Ving-quatre heures d'amour en juillet, puis en aoút (1987), Le temps longtemps (1990), Premières suites (1991), La répetition autrement la difference (1992) y L'amour charnel (1994).

sábado, 20 de novembro de 2010

MOMENTO DISCENTE: SOYAGE - MATHEUS DE OLIVEIRA (BRASIL)*




Foto: AGAR





MATHEUS DE OLIVEIRA (BRASIL)

SOYAGE

Este é meu chão, esta é minha terra: Soyage. Terra de Kaomi, o deus do amanhecer. Pertenço a esse mundo extraordinário, que é mantido em sintonia com a natureza e todos os seres que aqui vivem, através de Ratomi, a deusa centro-mundi, a maior divindade desse mundo, que com grande resiliência dirige todos a estarem interados; estarem em unidade perante as adversidades que nos cercam, mas que ao mesmo tempo nos atraem a lutar re resistir, mas sempre mantendo um equilibrio entre os seres viventes, natureza e os deuses.
Arph, o deus criador, é aquele que com seus planos mirabolantes, criou-me. Fez-me “ser vivente”, através de uma junção amorosa com a mãe natureza, que é soberana sobre todos. Agradeço a Arph de ter me criado, de ter posto em mim o fôlego de vida.
Nosso mundo foi criado depois que uma grande chuva caiu sobre uma terra seca, perdida no espaço. Ratomi sempre existiu e sabia a todo tempo que nosso mundo e todos nós que aquí habitamos seríamos criados. Como uma explosão dentro de si, Taomi sentia tudo aquilo que a natureza fazia. Taomi sentiu cheiro de vida; sentiu a chegada de um novo tempo. Tudo foi criando cor e forma, mas numa dimensão tão grande e exuberante que nem Ratomi a poderia imaginar.
Soyage existe; surge. A natureza com seus mistérios insondáveis faz nascer do pó da terra: Kaomi, que veio ao mundo trazendo luz; direção aos seres já existentes, por isso foi nomeado por Ratomi, o deus do amanhecer.
[.......]

O homem, aquele que era chamado de imagem e semelhança de Deus, por causa da grande ambição, ia veemente destruindo o seu mundo; o seu lar, destruía aquele lugar que o seu criador havia lhe preparado. O homem fugia do perfeito plano de Deus para ele. Enquanto Arph me contava essa história, eu refletia e me questionava: “por que isso? Para que tanta ambição se Deus havia lhes dado tudo?”



45


Continuando o fio da história, Arph me contava que a mãe natureza ia sendo muito destruída e tão massacrada, que ela não suportou a tanto, que acabou se revoltando contra o homem. Vários desastres naturais ocorreram naquele planeta. Já não havia mais amor entre os seres, que um dia foram chamados de humanos.
A natureza com grande sapiência tomou uma decisão, uma decisão que mudaria a história de toda humanidade. Com o coração quebrado e chorando estabeleceu o designo de que a Terra e todos que nela habitavam seriam dizimados. Juntamente com o espírito da mudança, a mãe natureza escolhe uma mulher que vai ter grande participação na destruição do seu próprio planeta. Essa mulher com a voz da mãe natureza sibila uma melodia que entrega o espírito de todos àqueles viventes às entidades supremas. Aquela canção também representava o último suspiro do planeta, o último fôlego.
Grande escuridão caiu sobre todos. Esta hora marcava o fim da existência dos moradores da Terra. Enquanto Arph me contava essa história, eu devaneava esse evento histórico de forma grandiosa em mim. Arph me conta também, que essa mulher, que sibilou essa melodia, naquele dia, foi a única poupada pela mãe natureza da destruição que assolara aquele planeta.
A hora já estava avançada. Eu me despeço de Arph e vou embora para fazer minhas orações aos deuses, como sempre me foi ensinado, pelos ancestrais. E enquanto eu cumpria minhas obrigações da jornada de volta para casa, perguntei a mim mesmo:” E aquela mulher? Se sobreviveu, onde ela está? “Nesta hora em que eu refletia sobre, eu recebi uma luz. Uma direção de Kaomi, e concatenei essa mulher a Ratomi, imaginando elas serem a mesma pessoa. Fiz minhas orações naquela noite e fui dormir, com todos os sentidos aguçados.

[....]



* Conto selecionado para a ANTOLOGIA DO ENLACE-MPME:MUSEU PÓS-MODERNO DE EDUCAÇÃO