quarta-feira, 24 de novembro de 2010

MOMENTO DOCENTE: A FLOR DO CAMPO- VANDA LÚCIA DA COSTA SALLES(BRASIL)



Foto: Praia do Centro ao Entardecer, por Silvia Aida Catalán - Contra-capa do livro ENTRE O ABISMO E A MONTANHA, de Vanda Lúcia da Costa Salles ( No prelo)





A FLOR DO CAMPO








Corria livre pela relva úmida da campina. Uma mulher linda. Diacuí célere corria. Nua. Com sua flor em delírio. Selvagem. Esquecida do mundo e de toda aquela gente hipócrita que a queriam caçar como expiadora do bode. Ousara desabrochar em hora indevida. Como se hora tivesse o tempo.
Na casa grande do branco, o filho deixara para aprender coisas de branco. Língua esquisita de branco. E talvez, seu povo sobrevivesse tamanha disseminação de extermínio. Muitos estavam caindo.
Sabia do abismo. No penhasco pontiagudo, pulou sua flor. Esqueceu a vida. Esqueceu o campo. Seu corpo abraçou toda a água e entranhou-se de sal.
O que escreve, olha e medita absorto em sua escritura. Mas aguça os ouvidos ao som que rasga toda a maresia invasora. É preciso ler o tempo que se apresenta, exigindo de cada um, a decifração para os verdadeiros projetos humanos. Mesmo que a incredulidade arvore-se imediatista, de tempo em tempo, na jovialidade de seus dias. Sabia. Aprender também é ter um grande projeto.



( In: ENTRE O ABISMO E A MONTANHA- CONTOS CURTOS- VANDA LÚCIA DA COSTA SALLES, BRASIL)





THE FLOWER OF THE FIELD

VANDA LÚCIA DA COSTA SALLES (BRAZIL)


Ran free through the wet grass of the meadow. A beautiful woman. Diacuí swiftly ran. Naked. With its flower in delirium. Wild. Forgotten World and all those people who wanted to hunt hypocritical as expiation of the goat. Dared to bloom in hours improper. As if hours had the time.
In the big white house, left her son to learn things white. Strange language of white. And perhaps his people survive such a spread of extermination. Many were falling.
Know of the abyss. In sharp cliff, jumped its flower. Forgot life. Forgot your field. Your body has embraced all the water and salt is ingrained.
What to write, meditate and look absorbed in his writing. But sharpening the ears to the sound that rips across the sea air invasive. You must read the time presents itself, demanding of each, to deciphering the true human projects. Even if the tree was immediate disbelief from time to time, the joviality of his days. Knew. Learning is also having a big project.





LA FLEUR DU CHAMP


VANDA LÚCIA DA COSTA SALLES (BRÉSIL)





libre à travers l'herbe humide de la prairie . Une belle femme. Diacuí rapidement couru. Nua. Avec ses fleurs dans le délire. Wild. Forgotten World et tous ceux qui voulaient chasser hypocrite que l'expiation de la chèvre. Osé à fleurir dans les heures indues. Comme si les heures eu le temps.
Dans la grande maison blanche, a laissé son fils à apprendre des choses blanches. langue étrange de blanc. Et peut-être son peuple survivre à une telle propagation de l'extermination. Beaucoup étaient en baisse.
Savoir de l'abîme. En falaise vive, fait un bond de ses fleurs. vie oublié. Vous avez oublié votre domaine. Votre corps a embrassé toute l'eau et le sel est bien ancrée.
Ce qu'il faut écrire, méditer et chercher absorbé dans son écriture. Mais à aiguiser les oreilles le son qui déchire tout l'air de la mer invasive. Vous devez lire le temps lui-même présente, en exigeant de chacun, à déchiffrer les véritables projets de l'homme. Même si l'arbre a été l'incrédulité immédiate de temps à autre, la jovialité de ses jours. Knew. L'apprentissage est aussi avoir un grand projet.



(Dans: L'écart entre la montagne et SHORT STORIES-LUCIE VANDA SALLES DA COSTA, Brésil)





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