terça-feira, 27 de julho de 2010

LIVRO: O DOSSIÊ RUBICÃO- RAMIRO BATISTA-BRASIL



Foto: O livro O DOSSIÊ RUBICÃO, do escritor mineiro RAMIRO BATISTA


“Criei essa ficção e construí o suspense a partir do advento das Direta já, para poder falar desse episódio que, a meu ver, é um dos mais traumáticos e ricos da história recente do Brasil"




Foto: O sorriso de Ramiro Batista



Foto: o escritor Ramiro Batista lendo o seu livro: O Dossiê Rubicão


A personagem-jornalista Camila desaparece em circunstâncias misteriosas e o corpo surge numa praia do Recreio dos Bandeirantes, em área restrita à Marinha. Tudo levar a crer que foi coisa da linha dura, talvez queima de arquivo.

DIREIRA E ESQUERDA A esse episódio segue-se uma série de ações militares que ameaçam de retrocesso a tentativa de abertura política. Gustavo Guerra, envolvido emocionalmente com o caso e também por dever profissional, começa a investigar as circunstâncias da morte de Camila. Pode sobrar para todo mundo, dos militares à oposição. Mas pode não ser nada disso. Como se não bastasse, o jornalista acaba descobrindo que Tancredo Neves tem uma doença grave.


Toda a história, na qual realidade e ficção caminham juntas, se passa no breve período que vai do fim de janeiro 1984, quando é realizado o primeiro grande comício pelas diretas, na Praça da Sé, em São Paulo, até 15 de março de 1985, dia da posse de Tancredo Neves como presidente da República. O mineiro não assumiria seu papel histórico devido à sua morte, 38 dias depois, em São Paulo. De acordo com Ramiro Batista, que do início das pesquisas até a conclusão do livro gastou três anos de intenso trabalho, o principal esforço foi no sentido de que os fatos reais fluíssem dentro da história. “A preocupação era de que os acontecimentos reais não servissem de entrave, mas de alavanca para empurrar a trama”, completa.

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