segunda-feira, 8 de setembro de 2014

LEITURA DE POESIA PARA A MUDANÇA SOCIAL- LICEO POÉTICO DE BENIDORM... NO BRASIL E NO MUNDO!!!



EDUCAÇÃO É DIREITO DE TODAS AS CRIANÇAS NO PLANETA !!!
  É SAÚDE GLOBAL!!!


AULA ATRATIVA DA PROFESSORA VANDA SALLES E DEPOIMENTO DO AUTOR JULIO PAVANETTI:
Aula 701 - Alumnos de 7º año del Colegio Público "Prof. Joadélio Codeço" de São Gonçalo, Río de Janeiro.
Diario de Clase. Disciplina: Producción Textual
Cuaderno de un alumno con el poema "Gaza" de Julio Pavanetti y las preguntas a desarrollar.
Alumno contestando las preguntas basadas en el poema "Gaza" de Julio Pavanetti.
Alumnos de 7º año del Colegio Público "Prof. Joadélio Codeço" de São Gonçalo, Río de Janeiro.
Diario de Clase. Disciplina: Producción Textual. Trabajando en base al poema "Gaza" de Julio Pavanetti.
Alumno contestando las preguntas basadas en el poema "Gaza" de Julio Pavanetti.
Liceo Poético de Benidorm adicionou 14 novas fotos ao álbum ''Poema "Gaza" de Julio Pavanetti en Escuela de Río de Janeiro.'' de Vanda Salles e Liceo Poético de Benidorm — em Rio de Janeiro.
Hoy me siento muy feliz y a la vez muy sumamente honrado porque mi poema “Gaza”, traducido al árabe, italiano, rumano, holandés y portugués, ha servido de estudio en las aulas de Producción Textual y Lengua Portuguesa Nºs 601, 701, 702, 801 y 901 de 6º y 7º Año de escolaridad en el Colegió Público “CIEP BRIZOLÃO 121 PROF. JOADÉLIO CODEÇO” de la localidad de São Gonçalo en el Estado de Rio de Janeiro, Brasil.
Las clases fueron impartidas por la Prof. Vanda Lúcia da Costa Salles, que fue quien tradujo mi poema a la lengua portuguesa y que, además, se desempeña como Delegada Cultural del Liceo Poético de Benidorm en Río de Janeiro.
A continuación un reportaje fotográfico enviado por la Prof. Vanda Salles, así como los textos del poema en castellano y portugués. Muito obrigado amiga Vanda.


GAZA

Vesania de caballos desbocados
que bajan –como asesinos- del cielo,
en impúdico reto, tropezando
contra el cuarto estado de la materia.

Un viento de mercurio en diagonal
disuelve los árboles de ceniza,
y escupe corazones congelados
en la marchita soledad de arena.

Todo el amor se esconde -tras las piedras-
para llorar por los amaneceres,
para cambiar su atavío de sangre
y estamparse en una aurora metálica.

El amor gime, no es más que invisible
carne, desgarrada por la metralla,
por las sierpes de la sed y del hambre,
por el silencio cómplice del miedo.

© Julio Pavanetti


GAZA (versão em português)


Fúria de cavalos enlouquecidos
que baixam -como assassinos- do céu
em desafio impudico, tropeçando
contra o quarto estado da matéria.

Um vento de mercúrio em diagonal
dissolvem as árvores em cinzas,
e esculpe corações congelados
na marcha solitária de areia.

Todo o amor se esconde -atrás das pedras-
para chorar pelos amanheceres,
para trocar seu traje ensanguentado,
e estampar-se em uma aurora metálica.

O amor geme, não é mais que invisível
carne, rasgada pela metralhadora,
pelas serpentes da sede e da fome,
pelo silêncio cúmplice do medo.

FOTO Unicef Mozambique:







                                   NO ESPELHO



                                  ALEXANDER DE SOUZA (MARAMBAIA-SÃO GONÇALO-BRASIL)


Eu vacilei e olhei no espelho.
Meu inimigo me observava.
Quase vi seu desprezo
Quase vi a culpa na cara.


Vacilei, e vi o meu rosto.
E o que eu senti: foi desgosto
Eu confiei nessa pessoa,
Que fraquejou e me magoa.


Eu confiei nesse cara.
E hoje, não consigo olhar minha cara.
Eu não consigo paz.


Eu orei quando Deus não me ouvia
E blasfemei quando ele escutava
E quando eu vi, já nascia outro dia
Fiquei sentado em minha escada.


Foi loucura olhar-me no espelho,
E esperar, em troca, um sorriso.
Não se pode ter alegria
Na frente do inimigo.



Nenhum comentário:

Postar um comentário